A Biblioteca Pública do Núcleo Bandeirante já está de portas abertas. Com a conclusão das obras de reforma do prédio, que fica na Praça Padre Roque, na 3ª Avenida, a comunidade ganhou um espaço mais adequado para a dedicação aos estudos e à leitura. Os trabalhos demandaram recursos de R$ 600 mil, originários de recursos de emenda parlamentar de deputado Hermeto.
A obra contemplou a reforma completa dos banheiros, o telhado e as salas de estudos e de computadores – esta teve toda a rede de cabos trocada. Foi feita ainda uma nova pintura. A biblioteca possui espaço para estudo, wi-fi e computadores com internet.
“A nossa biblioteca é um local muito importante para a cidade e para a comunidade, que utiliza bastante esse espaço para estudar ou ter um momento de leitura. Agora, todos podem usufruir das melhorias feitas”, ressalta o administrador do Núcleo Bandeirante, Adalberto Carvalho.
A biblioteca comporta 80 pessoas em suas dependências. O acervo contempla todos os públicos, com livros de disciplinas específicas, além de obras da literatura brasileira e mundial. Há ainda uma área dedicada às crianças, com mobiliário apropriado. E são muitas as opções de diversão e aprendizado, com jogos educativos e livros ao alcance de todos.
O horário de funcionamento da biblioteca é um diferencial que propicia acesso ao público durante quase 14 horas. O local está aberto de segunda a sexta-feira, das 8h20 às 22h. Aos sábados, a jornada é das 8h20 às 14h; e, aos domingos, das 8h20 às 13h.
“Muita gente vem aqui à noite, depois do trabalho, para estudar para concursos públicos”, conta a funcionária Selma Dantas, que trabalha na biblioteca há mais de quatro anos. “Mesmo neste mês de dezembro, o movimento é grande, porque aqui é um lugar tranquilo, silencioso.”
Quem usufrui do local aprova as melhorias. É o caso de Edvan Costa Rodrigues, 23 anos, frequentador da biblioteca desde a adolescência, quando ainda cursava o ensino médio. É ali que ele estuda para o concurso público de policial penal de Minas Gerais. A prova está marcada para 16 de janeiro, em Belo Horizonte.
“Ficou muito melhor estudar aqui depois da reforma”, avalia Edvan, que dedica uma média de seis horas diárias aos estudos no local. “A biblioteca está mais iluminada, os banheiros estão arrumados e as tomadas foram trocadas. Então, dá para a gente se conectar melhor.”
Organização
Atualmente vivendo no Jardim Ingá, Mikael dos Santos, 23 anos, frequentou o local quando morou no Núcleo Bandeirante. “É bom saber que a biblioteca foi reformada”, diz. “Para a gente aprender direito, uma biblioteca tem que ser bem-iluminada, organizada, com muitos livros e limpa”.
De sujeira, ninguém pode reclamar, garante a servente Leiliane Ferreira Alves, que trabalha na limpeza. “Lavo o chão, tiro a poeira dos móveis e dos livros”, conta. “Aqui é bastante movimentado, então deixo tudo bem limpinho”.
Fonte: Agencia Brasília