Com o fornecimento prestes a ser interrompido por pelo menos 24 horas, moradores e empresários buscam saída para evitar a falta de água e a interrupção de serviços. Brasilienses também começam a sentir no bolso a escassez no fornecimento

Com o fornecimento prestes a ser interrompido por pelo menos 24 horas, moradores e empresários buscam saída para evitar a falta de água e a interrupção de serviços. Brasilienses também começam a sentir no bolso a escassez no fornecimentoEnquanto o brasiliense vive a expectativa — e a preocupação — de ter o fornecimento de água interrompido por pelo menos 24 horas, tem gente lucrando com a mais grave crise hídrica do Distrito Federal. A água vendida em caminhões-pipa subiu entre 25% e 50% nos últimos dois meses e deve ficar ainda mais cara se o nível dos reservatórios continuar a baixar. A justificativa dos vendedores são as restrições impostas pela Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento do DF (Adasa), como limite de caminhões e de horário de captação nos córregos. Na tarde de ontem, o nível da Barragem do Descoberto caiu para 20,33%. Se esse índice chegar a 20%, o que deve ocorrer ainda esta semana, será iniciado o racionamento em 25 das 31 regiões administrativas — as seis restantes entrarão na lista, caso os córregos onde ocorre a captação comecem a secar.