• Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
9 de junho de 2025
Brasil 060 News
  • Login
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
No Result
View All Result
Brasil 060 News
No Result
View All Result
Home Destaque

Catadores do lixão da Estrutural, no DF, temem desemprego com novo aterro

BRENNA FERREIRA por BRENNA FERREIRA
17/01/2017 | 16:25
em Destaque, Notícias
Catadores do lixão da Estrutural, no DF, temem desemprego com novo aterro

VejaTambém

Em interrogatório no STF, Bolsonaro frente a frente com Moraes

STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpista

‘Cidade vai sofrer com o caos’, afirma secretário-geral do conselho comunitário. Moradores contestam valor de auxílio; GDF inaugura espaço em Samambaia nesta terça.

Catadores do lixão da Estrutural, no DF, temem desemprego com novo aterro. Foto Reprodução G1

Catadores que atuam no lixão da Estrutural, no Distrito Federal – o maior da América Latina, segundo a ONU – temem que a criminalidade e o desemprego na região se tornem ainda mais severos a partir desta terça-feira (17), quando o governo do DF deve inaugurar a primeira parte do aterro sanitário de Samambaia. O governo afirma que a desativação do espaço será “gradual”, mas ainda não tem um plano claro para realocar moradores e trabalhadores do atual lixão.

“Quase todo o dinheiro da cidade, de uma forma ou de outra, passa por aqui. Como é que a Estrutural vai sobreviver assim. Me diz: como não vamos passar fome?”, questiona a catadora Suzy Souza, de 43 anos, que cata recicláveis no local há 17 anos.

Catadora Suzy Souza no lixão da Estrutural, no DF (Foto: Wellington Hanna/G1)
Catadora Suzy Souza no lixão da Estrutural, no DF (Foto: Wellington Hanna/G1)

Ela é uma das 2 mil pessoas que, segundo a associação de catadores, trabalham no Lixão. Por mês, a junção dos recicláveis rende cerca de R$ 1,2 mil para a trabalhadora.

“Tudo que eu sei é que com a abertura daquele aterro, parte do material que era despejado aqui vai para lá. Isso, só no começo. Vai ser uma luta continuar tirando o sustento. Uma briga por cada latinha reciclada.”

A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF informou que o lixão da Estrutural será desativado pelo menos daqui um ano e seis meses. Neste prazo o governo informa que os galpões de triagem de lixo estarão prontos e os catadores poderão trabalhar na separação do material reciclável.

Medo do futuro

Enquanto os profissionais de coleta reviravam o entulho despejado na Estrutural, nesta segunda (16), o medo do futuro dominava as conversas dos catadores, ouvidas entre as batidas das latinhas de metal. O principal assunto era o destino dos moradores de uma região que, segundo os catadores, “se ergueu do lixo”.

O representante do Movimento Nacional de Catadores Roney Alves diz que quem trabalha no Lixão não é contra o fechamento do local, e sim, contra a forma utilizada pelo governo para tocar o projeto.

“Estão abrindo o aterro sem o que prometeram. Os galpões de reciclagem que iam fazer aqui para os catadores não foi feito e o auxílio que estão dando… não dá para nada.”

O auxílio citado por Alves se refere ao programa Agentes de Cidadania Ambiental. Criado no mês passado, o programa compõe as ações do governo para a desativação do aterro e fornece R$ 300 aos profissionais que participarem de cursos sobre coleta seletiva. Ao todo, 900 vagas foram ofertadas. De acordo com GDF o tempo de permanência no programa é de até 12 meses, prorrogável por mais um ano.

Nesta segunda, a lista de beneficiados estava afixada no muro do conselho comunitário. Ouvidos pelo G1, catadores que consultavam a relação de nomes reclamavam de não terem sido incluídos no programa. Mais que isso, relatavam o medo de não conseguirem dinheiro para seguir até o fim do mês.

“Vou ser sincero. Nós vamos passar fome”, desabafou Orleir Viana, de 56 anos. Se o lixão fechar e os atuais ocupantes não foram remanejados, segundo ele, a maioria dos catadores não sabe o que vai fazer. “Só sei catar lixo. Só sei fazer isso. Muitos só sabem fazer isso”, disse.

Catadores conferindo a lista de beneficiários do Programa Agentes da Cidadania Ambiental (Foto: Wellington Hanna/G1)
Catadores conferindo a lista de beneficiários do Programa Agentes da Cidadania Ambiental (Foto: Wellington Hanna/G1)

No comércio

As incertezas sobre o futuro do lixão da Estrutural ultrapassam os muros que separam a estrutura do resto da região, e atingem também o comércio local. Como 5% dos 39 mil moradores da Estrutural são catadores, os comerciantes reconhecem o lixão como um motor da economia.

Dono de uma pequena mercearia na entrada da cidade, o vendedor Carlos Alexandre se diz “muito inseguro” com uma possível desativação do espaço.

“Da última vez que o Lixão ficou fechado por uma semana, minhas vendas caíram 50%. Isso em uma semana. Imagina se acabarem com isso. A cidade morre.”

O secretário-geral do Conselho Comunitário da Estrutural, Paulo dos Santos, vê com preocupação o iminente fechamento do lixão. Ele reclama que o governo ofereceu poucas alternativas para quem só vive do Lixão. “Queremos a garantia de distribuição de renda e empregos. Se o lixão fechar, a cidade vai sofrer com o caos”.

Segundo ele, com o desemprego, a tendência é de que a criminalidade na Estrutural aumente. “Do comerciante ao catador. Todo mundo vai sofrer. Seja com a criminalidade, com queda de vendas ou desemprego”, afirma.

Etapas

Com a entrega da primeira etapa, o aterro de Samambaia começa a receber 900 toneladas de lixo doméstico por dia. Segundo o SLU, esse volume se refere aos “rejeitos da coleta domiciliar”, ou seja, o que não pode ser reciclado pelos catadores.

O cronograma prevê que, mesmo com a inauguração, o GDF ainda precisará construir sete galpões de triagem e contratar catadores para trabalhar no local, separando todo o material reciclável. Segundo o SLU, os editais estão abertos e as obras devem começar no segundo semestre.

Montanha de entulho no lixão da Estrutural, no DF (Foto: Wellington Hanna/G1)

Montanha de entulho no lixão da Estrutural, no DF (Foto: Wellington Hanna/G1)

O órgão também promete “contratar mais seis cooperativas de catadores para fazer a coleta seletiva e outras para fazer a triagem do material reciclável”, mas não informa prazo para que isso aconteça. Em 2016, contratos foram celebrados com quatro cooperativas. Ao todo, o governo diz que vai incluir 1,6 mil catadores no sistema, “com a remuneração devida”.

Aterro

O novo Aterro Sanitário começou a ser construído em 2011 e custou mais de R$ 110 milhões. Ele terá 760 mil metros quadrados — incluindo 320 mil destinados a receber rejeitos (materiais não reutilizáveis) — e será construído em quatro etapas. A primeira tem 110 mil metros quadrados, divididos em quatro células de aterramento. A conclusão de apenas uma célula é suficiente para ativar o aterro.

De acordo com o governo, o aterro deve funcionar por 13 anos, a partir do início das atividades, e receber uma média diária de 2,7 mil toneladas de rejeitos. O novo destino para o lixo do DF fica na DF-180, próximo a Samambaia.

Um aterro e um lixão funcionam de modo diferente. No aterro, os resíduos sólidos urbanos que não podem ser reciclados são “enterrados”, de modo a evitar danos à saúde pública e à segurança. Segundo o governo, isso minimiza os impactos ambientais no solo, no ar e na água. Ao contrário dos lixões, os aterros são certificados por licenças ambientais de instalação e de funcionamento.

Para que o lixo enterrado não invada os lençóis freáticos e contamine a água, as plantações e o solo, a construção do aterro envolve uma série de técnicas de engenharia. É preciso impermeabilizar o solo com uma manta protetora, cercar a área e afastar os catadores do local.

Além disso, sistemas têm de ser construídos para captar e queimar os gases tóxicos, drenar e tratar o chorume (líquido que escorre das pilhas de lixo) e drenar a água das chuvas que caem na região. Essas técnicas, segundo o projeto, ajudam a “confinar rejeitos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível”.

Tags: BrasíliaDistrito Federal

VejaTambém

Em interrogatório no STF, Bolsonaro frente a frente com Moraes
Destaque

Em interrogatório no STF, Bolsonaro frente a frente com Moraes

09/06/2025 | 10:33
STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpista
Destaque

STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpista

09/06/2025 | 10:23
Lula diz que Brasil ratificará Tratado do Alto Mar ainda este ano
Destaque

Lula diz que Brasil ratificará Tratado do Alto Mar ainda este ano

09/06/2025 | 10:10
Mostrar Mais
Próximo post
Multas por transporte pirata crescem 103% no DF

Multas por transporte pirata crescem 103% no DF

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Navegue por aqui

  • Artigo de Colunistas (7)
  • Brasil (72)
  • Brasilia do Alto (2.371)
  • Cidades DF (1)
  • Ciência (1)
  • Concursos (10)
  • CRIMES CONTRA INFÂNCIA NA INTERNET (1)
  • Cultura (1.432)
  • Destaque (8.579)
  • Detran-DF (1)
  • Direitos Humanos (21)
  • Economia (1.667)
  • Educação (86)
  • Esportes (381)
  • Exercito Brasileiro (1)
  • Famosos (1)
  • Geral (449)
  • Guerra (3)
  • Homicídio (1)
  • Internacional (59)
  • justiça (94)
  • Luto (1)
  • Meio Ambiente (33)
  • Mundo (1.216)
  • Notícias (10.048)
  • Polêmica (1)
  • Polícia Federal (16)
  • Política (2.391)
  • Regiões (1.634)
  • Religião (3)
  • Saúde (1.123)
  • Tecnologia (1.902)
  • Tráfico de Drogas (2)

Veja por Categoria

  • Artigo de Colunistas (7)
  • Brasil (72)
  • Brasilia do Alto (2.371)
  • Cidades DF (1)
  • Ciência (1)
  • Concursos (10)
  • CRIMES CONTRA INFÂNCIA NA INTERNET (1)
  • Cultura (1.432)
  • Destaque (8.579)
  • Detran-DF (1)
  • Direitos Humanos (21)
  • Economia (1.667)
  • Educação (86)
  • Esportes (381)
  • Exercito Brasileiro (1)
  • Famosos (1)
  • Geral (449)
  • Guerra (3)
  • Homicídio (1)
  • Internacional (59)
  • justiça (94)
  • Luto (1)
  • Meio Ambiente (33)
  • Mundo (1.216)
  • Notícias (10.048)
  • Polêmica (1)
  • Polícia Federal (16)
  • Política (2.391)
  • Regiões (1.634)
  • Religião (3)
  • Saúde (1.123)
  • Tecnologia (1.902)
  • Tráfico de Drogas (2)
  • Home
  • Expediente
  • Contato

© 2022 Brasil 060 - Todos os Direitos Reservados.

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente

© 2022 Brasil 060 - Todos os Direitos Reservados.

Bem-vindo de Volta!

Faça login na sua conta

Redefinir senha?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Acessar