Arqueólogos desenterraram na China crânios de mais de 80 jovens mulheres que poderiam ter sido sacrificadas há mais de 4.000 anos, indicou nesta segunda-feira a imprensa estatal. Estas relíquias foram encontradas nas ruínas de Shimao, um importante sítio arqueológico do Neolítico, no norte do país, segundo a agência de notícias Xinhua.
A ausência do resto do esqueleto das mulheres levaram os especialistas a acreditar que as mulheres foram mortas aparentemente durante uma cerimônia “ligada à construção das muralhas da cidade”, de acordo com a agência.
Depois de estudar as amostras ósseas recolhidas, os especialistas acreditam que as mulheres foram queimadas após a morte, informou Sun Zhouyong, funcionário do Instituto de Arqueologia da província de Shaanxi. “Este enterro coletivo poderia estar relacionado com a cerimônia de fundação da cidade”, disse ele.
As ruínas de Shimao, no norte da província de Shaanxi, foram descobertas em 1976, mas os arqueólogos perceberam apenas recentemente que elas faziam parte de uma cidade da era neolítica.
A prática do sacrifício já havia sido registrada na história da China, especialmente no caso dos imperadores que quando mortos eram enterrados com os seus servos e concubinas.
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