‘Pedalando’ acompanhou grupo em pedal de 134 quilômetros por estradas de asfalto e de terra entre Brasília e Goiás. Exercício por período longo exige cuidado com alimentação e hidratação.
Ainda está escuro quando chego, às 5h30, a Vicente Pires, ponto de partida do pedal daquele dia 3 de março. Mais alguns minutos para acertar os últimos detalhes, fazer a calibragem dos pneus, registrar em foto o grupo de 15 ciclistas que vão participar da aventura. Fazemos uma oração para pedir proteção e, pouco antes das 6h, quando os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte, partimos.
O destino é a cidade de Formosa (GO) e o “passeio” é organizado pelo Ferrobraz, grupo de ciclistas do Distrito Federal. Serão 134 quilômetros pedalados, 1.760 metros de subida acumulada. O trajeto pode ser conferido aqui.
Ainda está escuro quando chego, às 5h30, a Vicente Pires, ponto de partida do pedal daquele dia 3 de março. Mais alguns minutos para acertar os últimos detalhes, fazer a calibragem dos pneus, registrar em foto o grupo de 15 ciclistas que vão participar da aventura. Fazemos uma oração para pedir proteção e, pouco antes das 6h, quando os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte, partimos.
O destino é a cidade de Formosa (GO) e o “passeio” é organizado pelo Ferrobraz, grupo de ciclistas do Distrito Federal. Serão 134 quilômetros pedalados, 1.760 metros de subida acumulada. O trajeto pode ser conferido aqui.
A viagem é feita toda sem apoio, ou seja, sem um veículo acompanhando o grupo para oferecer socorro em caso de problema mecânico – ou carona caso algum ciclista seja vencido pelo cansaço.
Saímos de Vicente Pires e pegamos a DF-001, sentido Brazlândia. Pedalamos com a Floresta Nacional de Brasília (Flona) à nossa esquerda enquanto amanhece o dia. Mais à frente, viramos à direita em direção ao Lago Oeste. Agora, temos à nossa direita a companhia do Parque Nacional de Brasília.
De lá, seguimos em direção à DF-170 e, depois, à DF-330. São todas estradas de terra. Nesta região está uma trilha muito popular entre o ciclistas do DF, chamada Córrego do Ouro. O nome vem de um povoado que fica na DF-330 e onde chegamos naquele sábado depois de quase 3 horas e 60 quilômetros pedalados.
Além das belas paisagens, esse trecho do Córrego do Ouro é conhecido pelas várias subidas íngremes. É necessário ter um bom preparo para vence-las sobre a bicicleta. Como o pedal é longo e ainda vai durar algumas horas, o ciclista também precisa dosar o esforço nesses trechos e poupar energia nas subidas, para prevenir câimbras e desgaste que dificultem a conclusão da viagem.
Nessa altura, após três horas de pedal, também é preciso reforçar a alimentação. Comer adequadamente (o alimento correto, no prazo e quantidade necessários) é condição obrigatória para completar bem uma viagem como essas. Eu escolhi uma porção de cerca de 200g de batata doce cozida com alguns biscoitos salgados e uma paçoca.
Também é preciso não descuidar da hidratação, que pode ser feita com água, isotônicos e outros suplementos. Num pedal como esses, chego a beber cerca de 5 litros.
Chega ao fim o percurso por terra do Córrego do Ouro e começa um trecho de asfalto da DF-206, sentido Planaltina. O sol fica cada vez mais forte, o que dificulta muito o pedal. Voltamos para um trecho de estrada de terra e, depois, para outro trecho de asfalto. Por volta das 11h30, o tempo fica nublado e chega a chover um pouco – um alívio para o nosso grupo.
Pouco depois do meio-dia, ainda em Planaltina, fazemos nova parada para alimentação. O meu almoço é uma lata de atum com biscoitos salgados, além de um pouco de açaí. Aproveitamos também para reabastecer as garrafas com água e reaplicar protetor solar.
Retomamos o pedal pouco antes das 13h. Nessa altura, já rodamos por volta de 100 quilômetros e faltam cerca de 35 quilômetros até Formosa.
Pegamos novo trecho de terra, agora na DF-206. O sol volta forte e castiga nosso grupo, que enfrentava naquele momento uma nova sequência de subidas.
Quando chego à GO-430, sinto uma injeção de ânimo, mas também algum receito. Falta pouco para chegarmos a Formosa, entretanto nesse último trecho é preciso pedalar por uma rodovia praticamente sem acostamento e com muitos motoristas passando ao lado dos ciclistas em alta velocidade.
Felizmente, tudo correu sem problemas. Depois de 7h30 de pedal, chego a Formosa. Agora é hora de repor as energias e comemorar com os amigos mais um desafio vencido.