O Governo do Distrito Federal iniciou os estudos técnicos para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região do Jockey Club de Brasília. A edificação, que será implantada em uma área total de 6 mil m², atenderá os moradores de Vicente Pires, Águas Claras, SCIA-Estrutural, SIA, Guará I e II e Lúcio Costa.
“O objetivo, hoje, é rever questões técnicas externas pertinentes à localização e área adequadas. Já temos a verba e o que precisa ser definido o quanto antes é um local”, explicou a coordenadora das UPAS do DF, Cristiane de Aguiar, após ter feito uma vistoria a possíveis locais para implantação da unidade.
Somente de área construída, a UPA-Estrutural, como foi batizada, terá 2,4 mil m² e deverá ser localizada em uma área de fácil acesso para a comunidade vizinha. Ao todo, serão destinados R$ 9 milhões para investimento na construção da edificação.
A UPA é de porte III e é estimada para uma população de cerca de 300 mil pessoas. Sua capacidade diária de atendimento é de até 450 pacientes e possuirá 20 leitos para observação pré-hospitalar. As especialidades básicas são pediatria, clínica médica e odontologia.
O projeto UPA 24 horas integra a Política Nacional de Atenção às Urgências e foi criada em 2002 para prestar atendimento de média complexidade. Contribuem para desafogar as urgências dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento.
A rede integra, além dos hospitais, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado a sua situação.
Segundo a coordenadora regional de Saúde do Guará, Maroa Santiago, a emergência do Hospital Regional do Guará é sobrecarregada porque não comporta a população que busca o atendimento e, com a construção dessa unidade, a população sentirá melhorias no sistema de saúde.
“A UPA-Estrutural vai melhorar o fluxo da emergência. O DF cresceu e o nosso hospital continua do mesmo tamanho. Esse serviço é essencial para desafogar o pronto-socorro. Em paralelo, a cada dia, estamos melhorando a nossa atenção básica como, por exemplo, na ampliação do programa “Saúde da Família”, acrescentou.
Nas unidades, os pacientes são avaliados de acordo com a classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecerem em observação por até 24 horas ou, se necessário, serão removidos para um hospital de referência.