Exame identifica lesões e tumores no abdômen; rede tem 13 equipamentos.
Secretaria diz que empresas de manutenção se negam a renovar contratos.
Com quatro aparelhos quebrados e um funcionando parcialmente, a rede pública de saúde doDistrito Federal tem 8,8 mil pessoas na fila pelo exame de tomografia. De acordo com a Secretaria de Saúde, empresas que prestam manutenção têm se recusado a renovar contratos por causa de dívidas que teriam sido deixadas pela gestão anterior – no valor de R$ 2,4 milhões. A pasta diz trabalhar para normalizar o serviço.
o todo, a rede conta com 13 equipamentos, que estão em 10 dos 16 hospitais públicos. Dos três do Base, nenhum funciona: um aguarda reposição de peça vinda da Alemanha desde dezembro, outro espera manutenção e um está desmontado. O de Taguatinga também espera manutenção. O do Gama funciona parcialmente.
Os outros equipamentos, que estão em operação, ficam na Asa Norte, Sobradinho, Materno Infantil, Samambaia, Santa Maria, Paranoá e Ceilândia. Dos 13 equipamentos, 11 têm contratos vencidos desde 28 de setembro. Os acordos foram firmados pela última vez em 2011.
“Os pacientes que necessitam de exames nos hospitais que estão com aparelhos fora de operação são direcionados para as unidades mais próximas que possuem o equipamento, como o Hran, HRC e HRSM”, disse a secretaria em nota.
Dados da pasta apontam que recebeu sete determinações judiciais para realização do exame. A tomografia computadorizada é feita para examinar os órgãos e o sistema vascular do abdome em busca de sinais de lesão e tumores.