• Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
17 de maio de 2025
Brasil 060 News
  • Login
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente
No Result
View All Result
Brasil 060 News
No Result
View All Result
Home Destaque

Com Organizações Sociais, governo pretende desafogar demanda do HRC

BRENNA FERREIRA por BRENNA FERREIRA
17/06/2016 | 11:20
em Destaque, Notícias
Com Organizações Sociais, governo pretende desafogar demanda do HRC

Mateus Alencar

O equipamento público não acompanhou a evolução da população. Pelo contrário, o Hospital Regional de Ceilândia é o retrato da obsolescência. Faltam profissionais, a estrutura é precária, a espera é sempre longa e as filas de operações parecem não ter fim. A promessa é que a contratação de organizações sociais para administrar unidades de atenção básica desafoguem o hospital e a situação melhore.

A primeira região a receber o novo modelo de gestão é justamente Ceilândia. A Secretaria de Saúde estima que 65% dos pacientes que buscam as emergências dos hospitais do DF poderiam ter os problemas resolvidos com atenção primária e estratégia de saúde da família, nos centros de saúde ou nas UPAs. Assim, as melhorias nesses setores afetariam diretamente os hospitais sem gestão de OS.

VejaTambém

Luana Piovani rebate Zé Felipe: “Ignorantes não têm raciocínio”

Após CPI, Virginia revela que “se entendeu no off” com senadora

Sempre lotado

O HRC é alternativa para os quase 500 mil habitantes da cidade, além dos pacientes da Região Metropolitana, que representam cerca de 30% dos atendimentos, especialmente de Águas Lindas e Padre Bernardo. Ali, a sala de espera do Pronto Socorro sempre está cheia de pessoas como a chapeira Flávia de Souza, 23 anos.

Com sintomas de dengue, chikungunya e zika, a paciente passou mais de sete horas esperando. “Cheguei de manhã, mas parece que só terá clínico geral à noite. É sempre assim”, reclamou.

Flávia acredita que só vale a pena recorrer aos serviços médicos da cidade em casos extremos. “Essa história de organização social, se servir para melhorar para nós, vai ser bom. O que importa é que a gente paga caro e, até hoje, não teve direito a uma saúde digna”, bradou.

Faltam médicos, sobram pacientes

Segundo a Secretaria de Saúde, o Hospital de Ceilândia conta com 1.578 profissionais e um déficit de 836: 140 enfermeiros, 467 técnicos de enfermagem e 229 médicos. Por falta de funcionários, nem a triagem de pacientes é feita.

Mateus Alencar
Mateus Alencar

Por conta disso, aos 77 anos, Maria Carrilho não conseguiu atendimento. Com pressão alta e diarreia, esperou por quase dez horas nas cadeiras da emergência. “Minha mãe nem almoçou. Ninguém dá satisfação. Desde cedo nenhum paciente é chamado. Sem a triagem não dá nem para cogitar quanto tempo ainda vamos esperar. É um descaso, estamos abandonados aqui”, desabafou a filha Maria Aparecida, 36 anos.

“É humilhante”

Com excesso de pacientes e poucos profissionais, até as viaturas do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sofrem. “Clínico geral é o mais difícil, às vezes a gente tem que peregrinar pelos hospitais. Sempre enfrentamos problemas”, revelou um atendente.

Nos corredores, pacientes dizem ver pessoas colocadas em macas, sem conforto nem privacidade. “Tem muita gente espalhada e muitas macas que sequer têm forro. As que tem, a gente vê que trouxeram de casa. Também não tem cobertor. A gente só vem porque não tem outro jeito. É humilhante”, lamentou Francisca das Chagas, chapeira de 47 anos.

Com artose no pé, a dona de casa Luiza Vidal, 62 anos, é paciente constante. “Faço raio-X, tomo medicação e volto para casa. Às vezes falta um médico ou outro, às vezes não tem nenhum e a gente tem que esperar por horas a fio. Cheguei às 10h. São 15h e não vi nenhuma pessoa ser chamada”, relatou.

Enquanto isso, mais de duas mil pessoas esperam por cirurgia: 900 da cirurgia geral, 550 eletivos e 54 internados da ortopedia, e 500 na ginecologia.

Partos além da capacidade

O HRC tem uma média de 600 partos mensais, mas corre o risco de deixar de atender as gestantes. “É um hospital que não é preparado para o grande volume de pacientes que recebe. Ainda tem problemas estruturais no prédio e déficit de recursos humanos. Para excelência no atendimento, é preciso investimento em todos esses pontos porque todos os fatores prejudicam a população e sobrecarregam os funcionários”, diz Elissandro Noronha dos Santos, presidente interino Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF).

Segundo o governo, são 62 profissionais na UTI Neonatal e 111 na obstetrícia, entre médicos, enfermeiros, equipes administrativas e outros profissionais de nível superior. Mas os sindicatos demonstram déficit na escala médica de 140 horas semanais, na enfermagem chega a 200 horas e 440 horas na fisioterapia.

A Secretaria de Saúde admite que as instalações e o quantitativo de recursos humanos “estão aquém da necessidade da demanda, cada vez maior, correspondente ao crescimento populacional da região”.

Com a superlotação, “as condições de trabalho e a assistência ao usuário ficam realmente comprometidas”. Apesar disso, a pasta afirma que desde fevereiro acontecem reuniões para trabalhar o tema e garante que tem agido de forma a solucionar os gargalos atuais da Saúde no DF.

Sem manutenção

Nem todos os equipamentos da unidade tem contrato de manutenção ativo. A Secretaria de Saúde não revelou ao JBr. quais e quantos são. “Alguns aparelhos, como camas elétricas, material odontológico, bombas de infusão, estão sem esta cobertura”, limitou-se a dizer, esclarecendo que “alguns deles” passam por manutenções corretivas pontuais.

De acordo com a pasta, há atuação para que todos os 60 mil equipamentos da rede do DF tenham cobertura contratual. A Subsecretaria de Logística e Infraestrutura estaria finalizando um levantamento para atualizar a base de informações dos equipamentos, modelos e especificidades. Só depois disso, os contratos devem ser firmados.

Servidores da área criticam novo modelo

As entidades de Saúde se posicionam contra a gestão por OSs desde o início da sondagem do GDF. Para Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), por exemplo, a contratação de OSs servirá como cobertura para a criação de “currais eleitorais, cabides de empregos e esquemas para favorecimento de empresários”.

A atenção primária e as UPAs, acredita Marli, podem ser reforçadas com o emprego de servidores do quadro atual e com o melhor uso dos recursos disponíveis. Por outro lado, o titular do Coren, Elissandro Noronha, acredita que uma melhoria na atenção primária até que poderia favorecer a secundária, mas pensa ser necessário mudar a gestão. “É enxugar gelo. O receio existe porque a maior parte dos lugares que adotaram a gestão não tiveram sucesso”, afirma.

JBr

Tags: Brasília Distrito Federalceilândia

VejaTambém

Luana Piovani rebate Zé Felipe: “Ignorantes não têm raciocínio”
Destaque

Luana Piovani rebate Zé Felipe: “Ignorantes não têm raciocínio”

15/05/2025 | 12:45
Após CPI, Virginia revela que “se entendeu no off” com senadora
Destaque

Após CPI, Virginia revela que “se entendeu no off” com senadora

15/05/2025 | 12:26
Veja passos para contestar descontos não autorizados do INSS
Destaque

Veja passos para contestar descontos não autorizados do INSS

15/05/2025 | 12:17
Mostrar Mais
Próximo post
Polícia já sabe quem matou a estudante Jéssica Leite

Polícia já sabe quem matou a estudante Jéssica Leite

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Navegue por aqui

  • Artigo de Colunistas (7)
  • Brasil (72)
  • Brasilia do Alto (2.371)
  • Cidades DF (1)
  • Ciência (1)
  • Concursos (10)
  • CRIMES CONTRA INFÂNCIA NA INTERNET (1)
  • Cultura (1.432)
  • Destaque (8.528)
  • Detran-DF (1)
  • Direitos Humanos (21)
  • Economia (1.655)
  • Educação (84)
  • Esporte (380)
  • Exercito Brasileiro (1)
  • exercito brasileiro (1)
  • Geral (437)
  • Guerra (3)
  • Internacional (55)
  • internacional (3)
  • justiça (89)
  • Luto (1)
  • Meio Ambiente (31)
  • Mundo (1.215)
  • Notícias (9.997)
  • Polêmica (1)
  • Polícia Federal (16)
  • Política (2.386)
  • Regiões (1.635)
  • Religião (3)
  • Saúde (1.118)
  • Tecnologia (1.902)
  • Tráfico de Drogas (2)

Veja por Categoria

  • Artigo de Colunistas (7)
  • Brasil (72)
  • Brasilia do Alto (2.371)
  • Cidades DF (1)
  • Ciência (1)
  • Concursos (10)
  • CRIMES CONTRA INFÂNCIA NA INTERNET (1)
  • Cultura (1.432)
  • Destaque (8.528)
  • Detran-DF (1)
  • Direitos Humanos (21)
  • Economia (1.655)
  • Educação (84)
  • Esporte (380)
  • Exercito Brasileiro (1)
  • exercito brasileiro (1)
  • Geral (437)
  • Guerra (3)
  • Internacional (55)
  • internacional (3)
  • justiça (89)
  • Luto (1)
  • Meio Ambiente (31)
  • Mundo (1.215)
  • Notícias (9.997)
  • Polêmica (1)
  • Polícia Federal (16)
  • Política (2.386)
  • Regiões (1.635)
  • Religião (3)
  • Saúde (1.118)
  • Tecnologia (1.902)
  • Tráfico de Drogas (2)
  • Home
  • Expediente
  • Contato

© 2022 Brasil 060 - Todos os Direitos Reservados.

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Brasilia do Alto
  • Política
  • Regiões
  • Cultura
  • Economia
  • Mundo
  • Contato
    • Expediente

© 2022 Brasil 060 - Todos os Direitos Reservados.

Bem-vindo de Volta!

Faça login na sua conta

Redefinir senha?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Acessar