Implementado em fevereiro de 2020, o estado de emergência sanitária decretado devido à Covid-19 chega ao fim oficialmente neste domingo (22). O anúncio tinha sido feito pelo Ministério da Saúde em 22 de abril. Na ocasião, a pasta informou que a decisão teria um mês para começar a valer.
Mas, o que significa o fim da Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional)? Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a medida é de ordem gerencial e não tem relação com o fim da pandemia.
Enquanto esteve em vigor, a emergência sanitária abria a possibilidade de envio extraordinário de verbas para estados e municípios, abria exceções nas regras de aquisição de insumos e na contratação de recursos humanos.
De acordo com Queiroga, a “capacidade de resposta do SUS (Sistema Único de Saúde), a melhora no cenário epidemiológico no país e o avanço da campanha de vacinação” motivaram a decisão do governo federal pelo fim da Espin.
A campanha de imunização segue normalmente, com a extensão da validade do uso emergencial de todas as vacinas e medicamentos aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por um ano após o fim da emergência.
Situação da Covid-19 no Brasil
No sábado (21), a média de mortes diárias por Covid-19 no Brasil foi de 105, o que representa um crescimento de 18% em duas semanas. Em São Paulo, o número mais que dobrou nos últimos 15 dias.
O país teve 35 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com números atualizados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde no sábado (21). O país também registrou cerca de 10 mil casos da doença provocada pelo SARs-CoV-2. Desde o início da pandemia, o Brasil registrou 665.528 óbitos.
Até o momento 77% dos brasileiros receberam pelo menos duas doses da vacina. Menos de metade tomou a terceira dose.
Fonte: Olhar Digital