O novo comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Anderson Carlos de Castro Moura, preferiu não comentar a polêmica da suspensão dos planos de saúde da corporação, que causou a queda do antecessor, coronel Jooziel de Melo Freire. Para Moura, esse assunto já está superado.
“O problema da saúde da PMDF já foi resolvido por determinação do governador. Ele já deixou claro que saúde é prioridade dentro e fora da Polícia Militar. Esse assunto já está resolvido”, disse em coletiva no Palácio do Buriti.
Moura está na PM há 25 anos e era o chefe do policiamento regional metropolitano. Ele é o primeiro comandante formado dentro da própria Pólícia Militar. “Ainda não avaliei qual será meu primeiro desafio, mas como atuava na região central de Brasília, acredito que não terei dificuldade nas questões relacionadas aos grande eventos de 2014”, disse o coronel.
Nessa terça-feira (3/12), Agnelo havia informado que iria exonerar todas as pessoas que estivessem envolvidas no caso – sem esclarecer se o corte chegaria ao alto comando. A decisão foi anunciada após o Executivo local enviar à Câmara Legislativa um projeto de remanejamento orçamentário de R$ 35 milhões para amenizar a tensão e retomar a prestação dos serviços de saúde à corporação, que foi interrompida na última segunda-feira.
Os planos de saúde da PMDF haviam sido suspensos no último dia 25. Fontes ligadas ao GDF afirmaram que o problema estava na gestão da corporação, já que a PM tem dinheiro em caixa e averba poderia ser remanejada, com antecedência, para evitar o cancelamento dos convênios. Desde a semana passada, os militares não conseguem atendimento nos hospitais particulares do DF. Tratamentos de câncer e de hemodiálise foram cancelados.