Defesa Civil notifica motéis do DF por falhas no sistema de gás e eletricidade

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Estabelecimentos terão 30 dias para apresentar correções ou possíveis soluções aos problemas apontados. Em último caso, espaços podem ser interditados.

A Defesa Civil notificou nesta semana dois motéis do Núcleo Bandeirante, em Brasília, por problemas como falta de central de gás, ausência de isolamento elétrico de banheiras e falhas no sistema de prevenção de incêndio. Desde quinta-feira (31), a corporação faz vistorias em motéis como preparação para o dia dos namorados.

Pelas regras, os estabelecimentos notificados terão 30 dias para apresentar correções ou possíveis soluções que minimizem os problemas a fim de evitar uma interdição. Até a manhã desta sexta, cinco motéis haviam sido vistoriados – um deles em Ceilândia e o restante, no Núcleo Bandeirante. O nome dos estabelecimentos não foi divulgado.

Parte elétrica das banheiras do motel, com fios desencapados e sem aterramento; há até papel de bombom dentro da caixa

De acordo com a major Solange Ribeiro, coordenadora de riscos e desastres, o caso mais urgente a ser resolvido é o do motel que foi flagrado sem a central de gás GLP (popularmente conhecido como gás de cozinha). “Esse é um problema que a gente considera de ordem mais grave”, afirmou.

“[Para evitar uma possível interdição] Tem que mostrar a papelada dizendo que deu entrada para correção da situação junto ao Corpo de Bombeiros. É principalmente uma questão de prevenção. Até porque não detectamos nenhum vazamento nem nada”, explicou Solange.

O segundo motel foi notificado porque estava com caixas de incêndio sujas, extintores sem identificação, falta de luzes de emergência e ausência de aterramento elétrico das banheiras. “O aterramento nas banheiras é essencial. E a caixa de incêndio tem que ficar totalmente livre, com a mangueira devidamente enrolada, sem sujeira. Ela está sendo usada com outra finalidade.”

Nesta sexta, a previsão é de que sejam vistoriados mais oito motéis durante o dia. A previsão é de concluir a fiscalização da “operação Afrodite” até 16 de junho.