O Conselho Especial do TJDFT negou o retorno da deputada à presidência da Câmara Legislativa do DF na semana passada

A defesa da deputada distrital Celina Leão (PPS) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar a volta da parlamentar à presidência da Câmara Legislativa. O advogado de Celina, Eduardo Toledo, deu entrada no Habeas Corpus nº 376763 nesta segunda-feira (24/10). O relator do caso será o ministro Antônio Saldanha Palheiro, da Sexta Turma.
A deputada foi afastada da Mesa Diretora em 23 de agosto, após a deflagração da Operação Drácon, que investiga um suposto esquema de corrupção na negociação de emendas parlamentares para a Saúde do DF. Ela perdeu o recurso impetrado para tentar voltar ao cargo, em 18 de outubro. O Conselho Especial do TJDFT negou provimento e manteve o afastamento de Celina. Agora, a defesa recorre ao STJ para tentar reverter a decisão.

A decisão, no entanto, foi diferente para o deputado Raimundo Ribeiro (PPS). Ele entrou com o pedido para retornar à Mesa Diretora e teve o pleito aceito pela Justiça. O colegiado entendeu que não justificaria a manutenção do afastamento dele, tendo em vista que não poderia mais usar o cargo para influenciar subordinados ou dificultar acesso às provas.
Com a decisão a favor de Ribeiro, Julio Cesar (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR) também retornaram aos cargos na Mesa Diretora. Raimundo Ribeiro voltou à 1ª Secretaria da Casa, Julio Cesar (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR), respectivamente, à 2ª e à 3ª Secretaria. Juarezão se manteve na presidência.