Ceilândia tem Teló, Elba, Alceu, Geraldo Azevedo, Os Gonzagas e Joelma. CCBB tem últimos dias de ‘Pérola Negra’; Udigrudi leva DiVerSom ao Sesc.
A festa “O Maior São João do Cerrado” é um dos destaques do fim de semana no Distrito Federal. O evento reúne até domingo nomes como Michel Teló, Elba Ramalho, Alceu Valença,Geraldo Azevedo e Joelma no palco ao lado do Abadião, em Ceilândia.
Outras opções de diversão na capital são os shows de Psirico, Bruno e Marrone, Quarteto de Brasília e Fernando César, comemorando 35 anos de carreira, o festival de teatro Cena Contemporânea, os últimos dias da mostra de cinema Pérola Negra no CCBB e a festa dos anos 1980 na piscina de onda do Parque da Cidade.
‘São João’
A área ao lado do estádio do Abadião, em Ceilândia, é o palco da festa “O Maior São João do Cerrado”, um dos mais tradicionais festejos do Distrito Federal. Nesta sexta, o evento tem Michel Teló, “Arraial da Elba Ramalho”, com a cantora no palco ao lado de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, e Gabriel Lener.
O “Arraiá da Timbalada” é a principal atração de sábado da festa. A noite começa com Rick & Rangel e tem ainda Os Gonzagas, Jorge de Altinho & convidados e Pedro Paulo & Matheus. O “Maior São João” termina no domingo com atrações locais, o cantor Felipe Araújo fazendo um tributo ao irmão Cristiano e a cantora Joelma no encerramento.
Música
A banda baiana Psirico se apresenta neste sábado no Capella Lounge, em Taguatinga. O repertório traz os principais sucessos e novidades, que estão no DVD em comemoração pelos 15 anos de carreira do grupo. O evento começa às 22h.
O material mais recente foi gravado no final de 2015 no Holiday Festival, no Estádio de Pituaçu, em Salvador. O trabalho tem 25 faixas, sendo 13 inéditas e contou com participações de nomes como Anitta, Jorge & Mateus, Saulo (ex-Banda Eva), Israel Novaes, Olodum e Mr. Catra.
Entre as canções do DVD, que também estão no show no Distrito Federal, estão “Firme e forte”, “SOS sertão”, Me valorize”, “Receita do amor (Chá de calcinha)”, “Felicidade”, “Periferia”, “Xenheném” e o grande sucesso do Psirico: “Lepo lepo”. As novas “Tamo junto e misturado”, “Whisky” e “Pega pega” também estão no espetáculo.
A dupla sertaneja Bruno e Marrone canta na festa de 45 anos da Upis nesta sexta, às 22h, no Campus 2 da universidade, na BR-020, em Planaltina. O evento tem também show com Pedro Paulo e Matheus.
Bruno & Marrone apresentam repertório de sucessos em mais de 20 anos de carreira. O repertório tem canções como “Dormi na praça”, “É nisso que dá” e “Como ficar sem você”, “Isso cê num conta”, “Vida vazia” e “Boate azul”.
Na edição desta semana das “Sextas Musicais” da Casa Thomas Jefferson da Asa Sul, a atração é o Quarteto de Brasília. Completando 30 anos de carreiro, o grupo grava DVD em evento que começa às 20h. Ludmila Vinecka, no primeiro violino, Cláudio Cohen, no segundo violino, Glêsse Collet, na viola, e Guerra Vicente, no violoncelo, tocam peças de Beethoven, Ary Barroso, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Chiquinha Gonzaga, Sivuca e Glorinha Gadelha.
O violonista Fernando César comemora 35 anos de música com a turnê “Tudo novamente” no Clube do Choro, nesta sexta, às 21h. Ele sobe ao palco ao lado de Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Thanise Silva (flauta transversal), Júnior Ferreira (acordeom) e Valerinho Xavier (pandeiro). No repertório, músicas de artistas de Brasília e composição feita em parceria com o irmão, Hamilton de Holanda.
A piscina de ondas do Parque da Cidade recebe neste sábado a festa “A volta aos anos 80”, com música e cenografia especiais. Este é o segundo evento do tipo no local, que estava desativado desde os anos 1990. Na programação anterior, a cantora Simony (do Balão Mágico) foi a atração surpresa. O guitarrista Digão, dos Raimundos, também participou.
A festa transforma a piscina em pista de dança e toca o melhor da década, com seus rocks e pops e músicas lentas para dançar juntinho, como nos “bailinhos” dos anos 1980. O programa começa às 19h.
Teatro
Brasília recebe até 4 de setembro a “17ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília”. A mostra oferece espetáculos de sete estados brasileiros e de mais seis países em diversos espaços do Plano Piloto e de outras regiões do Distrito Federal. Neste ano, Varjão e Estrutural estreiam no evento.
O festival tem como atrações peças, adaptações, coproduções, debates, oficinas e a festa “Pequila de Calle”, programa alternativo que ocorre no Setor Comercial Sul na sexta-feira (26). O evento criado por Elô Barbosa e DJ Pequi tem como atrações o DJ Emídio e o guitarrista paraense Felipe Cordeiro.
Nesta edição, o público pode conferir trabalhos da Argentina, Espanha, Chile, Portugal, Uruguai e França. Os espetáculos brasileiros em cartaz são produções de companhias do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Goiás, Paraná e do DF (veja programação pela internet).
A Cia. de Comédia G7 apresenta show especial de 15 anos no Teatro Maristão, na 615 Sul, neste sábado, às 19h, 21h e 23h, e no domingo, às 18h e às 20h. No palco, os atores apresentam algumas das melhores esquetes ao longo da trajetória.
No Teatro dos Bancários, a atração é a comédia “Não durma de conchinha”, com os atores Bernardo Felinto, Fabianna Kami e Márcio Minervino. O trio mostra de forma bem humorada aspectos sobre a intimidade das pessoas.
Durante a peça, os artistas se revezam no papel de 13 personagens. As curiosidades da vida sexual são o tema central da comédia. O espetáculo procura mostrar como superar problemas como a falta e o excesso de intimidade ou como descobrir se um amigo está realmente dando em cima de você. O medo da traição e os traumas de ser um solteiro infeliz são outros temas explorados pelo grupo.
O espetáculo “O melhor trabalho do mundo” traz o ator Renato Albani ao Teatro Brasília Shopping neste sábado, às 20h, e no domingo, às 19h. O stand up comedy traz piadas e histórias cômicas contadas pelo humorista capixaba.
Cinema
Primeira atriz negra a encenar um espetáculo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também a protagonizar uma novela na TV brasileira, Ruth de Souza é a grande homenageada da mostra “Pérola negra”, em cartaz até segunda (29), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), de Brasília. O festival exibe 25 obras entre produções cinematográficas e participações na TV.
Na sexta, o festival exibe participações da artista nos programas “Dama da TV”, “Heróis de todo mundo – episódio Carolina de Jesus”, “Favela – A vida na pobreza” e “Espelho”, às 18h30. Às 20h30, a atração é o filme “Macumba love / O Mistério na Ilha de Vênus”.
Dois filmes são exibidos no sábado. Às 18h30, a sessão traz “Abdias, um brasileiro do mundo”. “A morte comanda o cangaço” é a atração às 20h30. No domingo o público pode conferir “Terra é sempre terra”, às 18h, e “Osso, amor e papagaio”, às 20h.
Exposições
O DF recebe até 31 de agosto um circuito de exposições para comemorar o mês da arte de registrar imagens. Com o tema “A vida – Uma celebração da fotografia”, o evento é realizado no Museu da República e nas unidades do Sesc da 504 Sul, 913 Sul, Ceilândia e Gama. O programa uma parceria entre o Coletivo Fotográfico Lente Cultural e o Sesc.
Uma das exposições acontece no Museu Nacional da República. A “Coletiva de Fotógrafos do Centro-Oeste” tem 102 fotos selecionadas entre 570 imagens de 218 autores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Durante a noite, as fotos são projetadas na cúpula do museu (veja toda a programação na página do festival).
Um dos maiores escultores de todos os tempos, o francês Auguste Rodin é tema de exposição na galeria Marcantonio Vilaça, no Tribunal de Contas da União (TCU). A programação pode ser vista até 5 de novembro, de terça a sábado, das 9h às 19h.
A mostra “O despertar modernista” é dividida em dois segmentos. No primeiro há 14 esculturas, sendo quatro originais do artista e dez cópias em resina, autorizadas pelo Museu Rodin, em Paris. A exposição tem também fotografias do artista.
O segundo ambiente tem fotografias, com peças vindas do museu europeu e outras da Pinacoteca de São Paulo. São 36 peças selecionadas para informar o espectador sobre a vida e a obra do artista.
Vai ser possível conhecer mais de perto o cotidiano de Rodin em seu ateliê e seu método de trabalho – Rodin desenhava suas peças, esculpia em formato menor, fazia os moldes em gesso e depois seus assistentes se incumbiam de ampliá-las em outros materiais.
A exposição “DiVerSom”, com esculturas e brinquedos sonoros interativas e mostra temática sobre o som e a música, fica em cartaz no Sesc de Ceilândia até sábado. O projeto do Circo Teatro Udigrudi tem o objetivo de levar o público a descobrir o mundo dos sons “de uma maneira surpreendente”.
As esculturas e os instrumentos musicais foram feitos com materiais alternativos e reciclados. A ideia do grupo é permitir que o público veja, sinta, compreenda e se divirta com o som e a música. “Abra os ouvidos para o mundo à sua volta”, convida o Circo Teatro Udigrudi.
A exposição “Zeitgeist – A arte da nova Berlim” continua em cartaz no CCBB. A mostra oferece um panorama da recente cena artística da capital alemã, com obras de 29 artistas, entre pinturas, performances, fotos, videoarte, instalações, palestra e até festas, com o melhor da noite da cidade europeia.
O público pode ver a mostra de quarta a segunda, das 9h às 21h, e a entrada é gratuita. A abertura aconteceu em 27 de julho. O primeiro programa especial foi a palestra do fotógrafo e host (anfitrião) do clube Berghain, Sven Marquardt. A atividade teve participação do curador da exposição, Alfons Hug.
Um dos objetivos da exposição é mostrar como se formou a cena cultural alemã depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. A exposição trata da “reinvenção” da cidade e da transformação da vida improvisada dos anos 1990 até os dias atuais.
Entre o “caos aparente e a febre criativa”, Berlim vê surgir uma consistente produção artística, que acaba influenciando nomes de diversas vertentes do mundo todo.
O nome “zeitgeist” – espírito de uma época – é um conceito que usa um acontecimento como significativo para se compreender um período, “a partir do qual a arte, a cultura e as relações humanas evoluem”.
O Centro Cultural Banco do Brasil recebe até 24 de outubro a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, com 60 obras de 19 países. A mostra pode ser vista gratuitamente de quarta a segunda, das 9h às 21h.
O público pode ver trabalhos de nomes como os brasileiros Di Cavalcanti, Tomie Ohtake e Cícero Dias, os uruguaios M. de Vita, Vicente Martin, Costigliolo e Rafael Damiani, o cubano Alexandre Lobaina, o jamaicano Marvin Ferguson, o guatemalteca Elmar Rojas, os haitianos Frank Etienne e Bernard Sejourne, o salvadorenho Fernando Llort, a hondurenha Leticia Banegas e o muralista mexicano Diego Rivera.
Segundo os organizadores, o objetivo é “quebrar o paradigma do extremo desconhecimento mútuo”. A exposição foi concebida com o intuito de apresentar ao público brasileiro um recorte da poética dos países das regiões.
A exposição traz obras de acervos das representações diplomáticas que estão em Brasília e peças disponibilizadas pelos governos dos países.
São pinturas, gravuras e desenhos divididos em três eixos: “Das coisas”, com inventários do mundo; “Do horizonte”, com as paisagens; e “Dos retratos”, com rostos, corpos e suas marcas.
Fãs de arte performática podem conferir uma exposição sobre o artista multimídia Ivald Granato na Caixa Cultural. A mostra reúne 130 obras que resumem os 50 anos da trajetória de um dos pioneiros da arte performance.
O público pode conferir gratuitamente pastas-objeto, fotos originais, cartazes, roupas e acessórios usados em performances, ampliações fotográficas, livros, textos, estudos e vídeos originais de Granato.
Os trabalhos mostram uma mistura de diferentes modalidades de arte – dança, música, pintura, teatro, escultura e literatura – como um desafio às classificações habituais, colocando em questão a definição de arte.
Outra atração da Caixa Cultural é a exposição “Panorama Vera Sabino”, que reúne 40 obras da artista catarinense, que completa 50 anos de carreira. A mostra traz as raízes folclóricas e o universo mítico-mágico dela, com homenagem à colônia e aos imigrantes do país em temas como natureza, feminino e religião.
Ao lado de cada trabalho, há um poema de Semy Braga, marido da artista. Outro toque literário na exposição são os textos da escritora Michelline Barros, que assina a curadoria da exposição ao lado de Antonio Fasanaro. O evento exibe também o documentário “A ilha em mim”, da cineasta Suélen Ramos Vieira Vale, sobre a trajetória de Vera.