DF tem Exaltasamba, jazz e blues de graça, teatro e mostras até domingo

O fim de semana no Distrito Federal tem festival de jazz e blues de graça no Parque da Cidade, Exaltasamba na Bamboa, últimos dias das exposições de Antônio Maluf e Marianne Peretti, mostras, festas juninas e peças teatrais.

Conhecido pelos trabalhos com A Parede, Monobloco e composições para bandas conhecidas no cenário nacional, o músico Pedro Luís se aventura pelo formato solo com o show “Aposto”. Em cartaz na Caixa Cultural na sexta e sábado, às 20h, e no domingo, às 19h, o espetáculo traz músicas feitas por Pedro Luís que foram sucesso na voz de outros artistas.

Ele também participa de uma conversa interativa, ao lado dos músicos Nina Becker, João Cavalcanti, Esdras Nogueira e da banda Móveis Coloniais de Acaju. O bate-papo acontece às 18h desta sexta e terá 40 minutos.

No sábado, o Estacionamento 4 do Parque da Cidade recebe a segunda edição do “Festival BB Seguridade de Blues e Jazz”. Sobem ao palco os músicos Steve Guyger, Toninho Horta, Maria Gadú, Tony Gordon e Orquestra Voadora. O evento começa às 14h.

São João
O DF tem 21 opções de festas juninas. Entre os destaques estão o Arraiá do Clube do Congresso, no Lago Norte, nesta sexta. Entre as atrações estão a banda CPM 22, apresentando sucessos como “Um minuto para o fim do mundo”, “Dias atrás”, “Irreversível” e “O mundo dá voltas”, e a banda Brasília Amarela, cover de Mamonas Assassinas.

No Minas Tênis Clube, Bonni & Belluco, Zé Marco & Miguel, Daniel Duran, Herverton & Heverson, Juan Marcus & Vinicius, Trio Cajazeiras e a banda Só Pra Xamegar são as atrações desta sexta e sábado.

O C’est la Vie Bistrô & Creperia recebe um “arraiá com sotaque francês” nesta sexta, na 408 Sul, misturando boa comida e música. O evento começa ás 18h e tem show do violeiro caipira Cacai Nunes e do acordeonista Caetano Bartholo.

Teatro
Este é o último fim de semana da peça “Amores glaciais”, em cartaz no Teatro Brasília Shopping. A comédia mostra que o amor, “ainda que em tempos de intolerância e descompassos, tem chances” em sessões no sábado, às 21h, e no domingo, às 20h

A temporada celebra o mês dos namorados.A história sugere que até mesmo pessoas com interesses completamente distintos podem ser flechadas pelo cupido e que esse amor pode, sim, ser bem-sucedido. No palco, a atriz Wol Nunnes e o ator Maurício Witczak vivem dois vizinhos que se encontram na noite mais fria dos últimos tempos. Ela é uma escritora e ele, um astrônomo.

Inspirada em textos do escritor cubano Nicolás Guillén, a montagem “Cubanía – Un corazón revolucionário” também encerra temporada, no Teatro dos Bancários. O espetáculo é atração na sexta e sábado, às 20h30, e no domingo, às 19h.

O ator Tullio Guimarães, de Brasília, conduz atores, músicos e dançarinos em uma homenagem a Cuba. Entre os artistas estão alguns integrantes da banda Sabor de Cuba.

O texto conta a história de Juan, um senhor cubano que se encontra solitário e vive imerso em memórias, confrontando passado e presente. Nesse rito de passagem, o amor, o patriotismo e a revolução conduzem Juan a questionar seu futuro através de suas lembranças, que são margeadas pela história política, social e cultural cubana.

Exposições
O Museu Correios apresenta até domingo 61 trabalhos de Antônio Maluf, considerado o precursor do concretismo e do design gráfico moderno no Brasil. “Singular e Plural” traz desenhos, guaches, pinturas e offsets – tipo de impressão gráfica de alta qualidade. Esta é a primeira vez que a capital recebe uma mostra individual do artista. A entrada é gratuita.

As obras da exposição datam de 1950 a 2000, algumas nunca foram vistas pelo público. Maluf é conhecido pelo detalhamento minucioso, a geometria, os cálculos precisos, os ângulos e medidas exatas, a absoluta economia de meios, o rigor de esquemas matemáticos, a racionalização e a quantificação dos dados disponíveis, em método e organização. Em 1951, ficou famoso pelo cartaz que desenvolveu para a 1ª Bienal Internacional de Arte

No Centro Cultural Banco do Brasil, a atração é a exposição “Mondrian e o Movimento de Stijl”, a maior já exibida no Brasil relacionada ao período artístico, que compreende as duas primeiras décadas do século XX. A mostra conta com cerca de 100 obras – sendo 30 de Mondrian e as demais, do movimento de Stijl.

Mondrian produziu paisagens carregadas de cores escuras, e às vezes sombrias, que caracterizavam a pintura holandesa do século XIX antes de se aproximar dos movimentos artísticos que aconteciam na Europa.

Seus tons foram clareando e suas composições ficando mais ousadas à medida em que se aproximava dos pós-impressionistas franceses, enchendo-se das cores e pinceladas vigorosas de Van Gogh, ou experimentando o pontilhismo de Seurat.

Num processo contínuo, após uma influência temporária do cubismo, procurou formas de abstrair a realidade e buscar a essência da imagem.

A primeira mostra individual da artista franco-brasileira Marianne Peretti, no Museu Nacional, também termina no domingo. Em exposição, obras produzidas ao longo de 60 anos, entre vitrais a esculturas concebidas no ateliê que ela mantém em Olinda. Os trabalhos podem ser vistos gratuitamente.

O Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília recebe até 18 de julho a exposição “DiVerSom”, com esculturas e brinquedos sonoros interativas e mostra temática sobre o som e a música. O projeto do Circo Teatro Udigrudi tem um parque interativo com o objetivo de levar o público a descobrir o mundo dos sons “de uma maneira surpreendente”. As esculturas e os instrumentos musicais foram feitos com materiais alternativos e reciclados

A ideia do grupo é permitir que o público veja, sinta, compreenda e se divirta com o som e a música. “Abra os ouvidos para o mundo à sua volta”, convida a companhia. Os visitantes são chamados a interagir em um espaço multimídia que proporciona a vivência de uma série de experiências sensoriais e lúdicas, para ampliar o conhecimento sobre o som e a capacidade de apreciação da música.