De janeiro até a primeira semana de julho foram contabilizados cerca de 3 mil casos. Registros de óbitos pela doença também diminuíram; comparação é com mesmo período do ano passado.
Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal mostra que a capital federal registrou 3,3 mil casos prováveis de dengue de janeiro até a primeira semana de julho de 2017. O número é 80% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 17 mil diagnósticos.
A doença é causada por um vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da febre chikungunya, do vírus da zika e da febre amarela.
Casos de óbitos por dengue também diminuíram. A pasta informou que foram nove ocorrências graves e três óbitos. Nos seis primeiros meses de 2016 ocorreram 39 casos graves e 21 mortes em residentes no DF.
As regiões administrativas que registraram o maior número de incidências foram: Planaltina (421), Samambaia (404), Ceilândia (384), Gama (249) e São Sebastião (245). Mais de 50% dos casos aconteceram entre pessoas de 20 a 49 anos.
Zika e chikungunya
O relatório divulgado nesta quarta também apresenta dados sobre a febre chikungunya e o vírus da zika no DF. Desde janeiro, foram 96 casos de chikungunya, contra 346 em 2016.
Taguatinga, com 16 casos, foi a região do DF com a maior contaminação pelo vírus. Santa Maria, Ceilândia (10), Guará (8) e Samambaia (9) também figuram entre os locais com índices maiores de casos.
Também transmitido pelo Aedes, o vírus da zika infectou 47 pessoas no DF neste ano. Em 2016, foram 313 casos. Santa Maria, Gama, Planaltina e Samambaia são áreas as que apresentam o maior número de incidências com 85% das ocorrências da doença no DF.