A Polícia Civil do Distrito Federal começou a cumprir na manhã desta segunda-feira (27) 29 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão no DF, em Minas Gerais e em Goiás. Os alvos são traficantes de drogas sintéticas. Até as 12h, 20 pessoas tinham sido detidas e duas permaneciam foragidas.
Segundo a investigação, entre os suspeitos estão DJs e empresários que vendiam os entorpecentes em festas raves que ocorriam em Brasília. As substâncias eram trazidas, principalmente, de Anápolis, Goiânia, Aparecida de Goiânia e de Valparaíso — todos municípios de Goiás.
A distribuição em festivais de música eletrônica era feita “em larga escala” por motoristas de aplicativos, de acordo com a polícia. O grupo também abria empresas em Brasília para lavar dinheiro obtido com a venda das substâncias ilícitas.
A operação, batizada de “Tridente” — por envolver dois estados e a capital do país —, conta com 150 policiais e é feita pela Coordenação de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), com apoio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) e das polícias de Minas Gerais e de Goiás.
Comprimidos de ecstasy apreendidos com suspeitos de revender ecstasy em festas raves no DF — Foto: PCDF/Divulgação
Primeira fase
A investigação começou no ano passado. A primeira fase foi chamada de operação Arpão e cumpriu quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão nas regiões do Itapoã, Paranoá, Samambaia e no Plano Piloto.
Em outubro, sete homens e uma mulher foram presos pela Polícia do DF suspeitos de integrar o mesmo esquema de tráfico de drogas