O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), confirmou a candidatura à reeleição, nessa terça-feira (19/4), em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília. O chefe do Executivo local comentou os avanços realizados em seu governo, como reformas e melhorias em regiões administrativas, a exemplo do túnel de Taguatinga, projeto engavetado há anos e que deve ser concluído este ano; o viaduto que interliga o Recanto das Emas ao Riacho Fundo 2 e a obra de Corumbá 4, entregue há duas semanas.
O recorte, feito por ele, em conversa com as jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, passa por um olhar positivo, mas que pode melhorar, uma vez que, para o governador, há muito trabalho a ser realizado. Pensando em mais um mandato, como os partidos que dão suporte servem de base ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Ibaneis garante que o chefe de Estado terá palanque na capital federal. “Na oposição, está se desenhando esse cenário de divisão entre Lula e Bolsonaro. O PT, certamente, não estará comigo nas eleições do Distrito Federal”, pondera o governador. Em caso de segundo turno, ele foi taxativo: caminhará ao lado de Bolsonaro.
O anúncio da chapa com vice-governador está previsto para o início de julho. Agora, Ibaneis trabalha junto à equipe de governo e aos partidos, para escolher o melhor nome para a parceria. Segundo o chefe do Buriti, essa decisão não passará somente por ele. “O calor do debate político começa agora. Tivemos algumas surpresas nas filiações, algumas mudanças de partido. Acho que, no início de julho, temos isso definido e partiremos para a campanha nas convenções”, adiantou.
Brasília tem diversos desafios. É uma cidade que foi feita pra ter uma população de 500 mil habitantes girando em torno do poder. Mas, ela cresceu bastante e se largou pelo Entorno do DF. Os desafios são muito grandes na área do emprego, da renda e na questão da saúde. Temos um grande polo de saúde. Atendemos todos os municípios do Entorno. Tivemos um problema sério que foi a pandemia, o que atrapalhou nosso caminhar. Tivemos um atraso muito grande, principalmente, na área da saúde e da educação. Agora, estamos em uma retomada nas áreas da saúde do emprego. Avançamos na questão da biotech, acreditamos muito nessa área de tecnologia. Temos, ao longo desses 60 anos, muita coisa para evoluir. Para consolidar a nossa capital, não do ponto de vista administrativo, mas, principalmente, do ponto de vista econômico.
Fonte: Correio Braziliense