Em paz com o fluxo: lidar com a menstruação não precisa ser um fardo
A luta por dignidade menstrual e o surgimento de novos produtos de higiene marcam o momento em que a menstruação, por tanto tempo estigmatizada, torna-se fonte de debates políticos e sociais
Indisposição, cólica, inchaço e dor de cabeça. Reconhece esses sintomas? Para algumas mulheres, eles são comuns todos os meses e vêm, ainda, acompanhados da famosa tensão pré-menstrual (TPM). Há quem se refira a esse período, entre conversas em que tentam ser discretas, como “estar naqueles dias”, ou, para as mais tradicionais, como “estar de chico”. Mas existem também mulheres que não se envergonham desse processo natural do corpo humano e o chamam pelo seu nome genuíno: menstruação.
Estar menstruada pode de fato ser incômodo, principalmente quando os sintomas são intensificados por alguma patologia que merece investigação e acompanhamento médico. Entretanto, parte desse desconforto está ligada a anos de estigmatização em torno do sangue menstrual, que ainda é tido como sujo e impuro em diversas culturas e religiões. Além disso, não possuir itens básicos de higiene, como os absorventes, faz com esse período seja indesejado e incapacitante.
A socióloga e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Ana Liési Thurler explica que a menstruação esteve milenarmente associada à impureza: “Na Bíblia ou no Alcorão, já havia o entendimento de que a mulher é considerada impura durante a menstruação. Elas, quando menstruadas, não podem participar das orações do Ramadão, e aquele que tocar nela ou nos objetos que ela havia tocado precisa lavar as vestes e banhar-se”. São fatores religiosos como esse que mantêm o estigma e dificultam diálogos mais abertos sobre o assunto.
Nos primeiros ciclos, essa conversa torna-se mais pertinente ainda e, mesmo assim, as sensações iniciais costumam ser de desconforto e repulsa. Foi o que vivenciou a estudante de ciência política Marcela Barros, 19 anos, que, apesar de receber da mãe as orientações e explicações sobre a normalidade daquele sangramento, sentiu-se assustada e enojada. Hoje, a jovem reconhece que o tabu em torno da temática influenciou nessa relação. “Ninguém falava disso, não às claras, não como se fosse um assunto completamente natural, e isso contribui para que o encaremos como algo que deve ser considerado estranho.”
Recentemente, Marcela participou das mobilizações no Congresso Nacional pela derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei nº 4968/19, que tem como um dos objetivos garantir gratuitamente absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Tanto para a estudante quanto para a socióloga Ana Thurler, essa pauta é de extrema importância, já que a ausência de produtos de higiene adequados interfere, por exemplo, no rendimento escolar das meninas, que precisam ausentar-se desse ambiente e, consequentemente, perdem oportunidades.
Falar e informar-se sobre a menstruação, portanto, é o primeiro passo para conhecer as potencialidades e as limitações que cada momento do ciclo proporciona; para vencer o estigma do sangue impuro, que hierarquiza homens e mulheres, e para lutar por dignidade menstrual e garantir direitos básicos de acesso à saúde e à educação.
Dicas de autocuidado
Começar a usar o coletor menstrual mudou a relação de Andreia com seu ciclo
Começar a usar o coletor menstrual mudou a relação de Andreia com seu ciclo (foto: Arquivo pessoal)
O avanço nos debates sobre menstruação possibilitou também a popularização de produtos de higiene diferentes dos absorventes descartáveis convencionais. Para a assistente social Andreia Pádua, 33 anos, o uso do coletor menstrual e da calcinha absorvente tem melhorado a relação com seu ciclo. Isso porque ambos proporcionam a sensação de conforto e segurança, além de permitirem a realização de suas atividades diárias de maneira mais fluida. “Outro benefício está na colaboração com o meio ambiente, visto que reduzem a produção de lixo”, complementa.
Já para Marcela Barros, a utilização do coletor gera desconforto e, por isso, optar pelo absorvente tradicional de algodão, de cobertura suave, é uma saída. Mesmo assim, a jovem sugere, para as mulheres que conseguem superar esse incômodo, que priorizem itens menstruais mais sustentáveis. Outra recomendação diz respeito à rotina de autocuidado para os dias de maior indisposição: atender, na medida do possível, ao que o corpo pede e permitir se sentir sensível são atitudes que costumam funcionar. A manutenção dos exercícios físicos também auxilia nas cólicas e melhora o humor.
As terapias alternativas, como aromaterapia e acupuntura, são as opções de Andreia, que tenta evitar medicamentos, para lidar com os momentos em que seu fluxo é mais intenso. Além disso, compressas de água morna na região mais baixa do abdome são realizadas para aliviar as dores. A dica principal, entretanto, está em ser gentil consigo mesma e respeitar as próprias limitações, comportamentos que exigem, também, autoconhecimento. Afinal, fazer as pazes com o ciclo menstrual pode ser mais enriquecedor do que tentar resistir — todos os meses — a ele.
A luta pela dignidade menstrual continua
Marcela em evento sobre pobreza e dignidade menstrual
Marcela em evento sobre pobreza e dignidade menstrual (foto: Arquivo pessoal)
Segundo dados do estudo Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos, realizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio; mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas; e 116 mil dependem de doações para ter acesso a absorventes. A socióloga Ana Thurler lembra que a oferta de novos produtos menstruais, por exemplo, um mercado em ascensão para as empresas, apesar de positiva, não chega a esse público mais vulnerabilizado, que, por vezes, utiliza até mesmo miolo de pão no lugar de absorventes.
No Distrito Federal, a Lei nº 6779, que prevê a distribuição gratuita de absorventes na rede de escolas públicas e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de autoria da deputada Arlete Sampaio, foi sancionada pelo governador em janeiro de 2021. Em outubro, foi lançada a campanha Dignidade Feminina — Da transformação de meninas a mulheres: mais cidadania e menos tabu, pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) com as demais secretarias do GDF coordenadas por mulheres. A ação objetiva promover a discussão sobre a falta de recursos para cuidados íntimos durante o período menstrual, além de estimular a doação de absorventes, roupas e demais itens de higiene.
Apesar disso, a maior parte das iniciativas parte da própria sociedade. O projeto sem fins lucrativos Fluxo sem Tabu, com atuação no Distrito Federal e em oito estados, luta pela democratização do conhecimento sobre a menstruação e fornece itens de higiene íntima para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Para ser voluntária, basta preencher um formulário presente no site do programa. Além disso, recentemente, o presidente da empresa Cacau Show, Alexandre Costa, anunciou que planeja destinar 3 mil pontos de venda de sua rede para a logística de distribuição de absorventes.
Os novos ciclos
A cada geração, meninas e meninos entram na puberdade mais cedo e, consequentemente, a menstruação também tende a ocorrer precocemente. Segundo a endocrinologista Anna Paula Oliveira, isso se deve a fatores como o aumento do Índice de Massa Corporal, que leva ao acúmulo de gordura e à produção antecipada de hormônios sexuais, e a presença de disruptores endócrinos no corpo, isto é, substâncias presentes em cosméticos, plásticos e poluição que geram a ativação dos hormônios.
A psiquiatra Nathália Arruda alerta para os possíveis efeitos emocionais da menstruação precoce. “Quanto maior a diferença entre a idade cronológica e a maturação sexual, maiores tendem a ser as repercussões psicológicas, tais como sintomas depressivos e ansiosos, sentimento de inadequação, distorções de imagem corporal e maior risco de abuso sexual.” Por isso, a importância da atenção dos pais a essas mudanças, assim como da consulta ginecológica logo após a primeira menstruação.
Nesse primeiro momento, o atendimento médico é a oportunidade para as meninas se sentirem à vontade e tirarem dúvidas. Ana Luiza Resende, ginecologista geral, ressalta que, normalmente, nas consultas iniciais, as perguntas se concentram no que fazer para aliviar as cólicas, como manter a higiene correta durante o período e qual produto menstrual utilizar. A ginecologista e obstetra Karla Frota lembra, ainda, que é normal, nos dois primeiros anos da menstruação, ter irregularidades, tanto de frequência quanto de volume do fluxo.
Sinal de alerta
Se, passados os dois primeiros anos de menstruação, os ciclos mantiverem-se irregulares, a orientação é investigar as possíveis causas, como sugerem as ginecologistas Ana Luiza Resende e Karla Frota. Além disso, dores incapacitantes, que não passam com medicação oral, e sangramento intenso por mais de sete dias também exigem atenção. A endocrinologista Anna Paula Oliveira cita também a ausência de menstruação durante o período equivalente a três ciclos e o intervalo entre fluxos acima de 40 dias como fatores que merecem averiguação.
Entre as patologias mais comuns relacionadas à menstruação estão a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e a endometriose. Em ambos os casos, há alterações no ciclo, mas, no primeiro, sintomas como excesso de peso, de pelos e de acne também são comuns. No segundo, podem ocorrer dores na parte inferior das costas e do abdome, na pélvis, no reto ou na vagina, além de dores ao defecar ou durante a relação sexual.
No que tange ao sistema endócrino, as principais causas hormonais ligadas à irregularidade menstrual são aumento na produção de prolactina, hormônio relacionado ao aleitamento; alteração na tireoide — hiper ou hipotireoidismo; modificações na glândula suprarrenal e mudanças na composição corporal (obesidade, anorexia e bulimia). “Cada caso deve ser ajustado à secreção hormonal, com reposição ou bloqueio. No que concerne às alterações de composição corporal, o tratamento nutricional deve ser instituído”, especifica Anna Paula.
Empreendedorismo feminino
A popularização dos novos itens de higiene voltados à menstruação chamou a atenção das amigas Maria Eduarda Picorelli, estudante de engenharia florestal, e Luisa Madeira, bióloga e artista plástica, que juntas decidiram fundar a Produtos Mimosa (@produtosmimosa). Além de produzirem e comercializarem bioabsorventes, as jovens criam artesanatos inspirados no cerrado brasiliense.
A ideia surgiu de Maria Eduarda, que, durante a pandemia, resolveu produzir os absorventes de pano para uso próprio, e acabou despertando nas amigas o interesse pelo produto. Apesar de já estar habituada a alternativas mais ecológicas, como o coletor menstrual, utilizado há anos, a jovem buscava opções mais fáceis de trocar na rua. Com isso, a motivação para fabricar os bioabsorventes estava completa.
“Os bioabsorventes da Mimosa são feitos com 100% de algodão, botão de pressão para melhor se ajustar na calcinha e estampas fofas. Nosso processo é todo artesanal, então colocamos muito amor e carinho em tudo que fazemos”, detalha Maria Eduarda. A aceitação e a procura do público têm sido grande e, ao exporem em feiras, sempre aparecem pessoas curiosas para testar e entender mais sobre as “almofadinhas de pano”.
Outra marca brasiliense que se dedica a produtos menstruais é a Lunittas (@_lunittas), fundada pela estudante Natália Gonçalves. A busca por um estilo de vida mais sustentável foi o que a motivou a pesquisar sobre novos artigos de higiene, mas o objetivo vai além de reduzir o uso dos absorventes descartáveis. O maior cuidado com a saúde íntima, evitando os químicos industriais, foi também uma preocupação.
A relação das mulheres com seus corpos e a discussão sobre menstruação é, para Natália, algo extremamente importante. “Fomos educadas a não gostar do nosso próprio corpo e a odiar o fato de sangrar todo mês. Com produtos que não são descartáveis, logo percebemos que, em algum momento, teremos que lavar e tocar no nosso sangue, gerando outro sentido nessa relação.”, explica.
A finalidade do empreendimento tem sido cumprida, visto que o feedback das clientes é bastante positivo, com relatos de melhora, tanto na relação com o corpo quanto no bem-estar físico. “Não se trata apenas de uma marca, acreditamos que podemos ajudar mulheres a terem uma vida mais saudável e feliz”, finaliza a jovem. No momento, o principal meio para adquirir os itens é pelo site, com expectativas de expandir os negócios futuramente.
Alimentação balanceada
Investir na saúde por inteiro inclui também alimentar-se adequadamente. A nutricionista e especialista em saúde da mulher Lígia Carneiro sugere observar em qual fase o ciclo está, já que o corpo demanda nutrientes diferentes em cada momento. Na fase lútea, pós-ovulação, o hormônio progesterona, responsável pela manutenção de uma possível gravidez, aumenta no início do ciclo, trazendo vitalidade e energia, e cai, ao final, gerando os sintomas da TPM.
Para impedir que essa redução ocorra de forma brusca, estratégias nutricionais com foco em detoxificação são essenciais. Portanto, recomenda-se consumir alimentos ricos em vitamina C e B6, cálcio, magnésio e ômega-3, além de sementes, como a de girassol. Pratos que contenham triptofano, como aveia, folhas verdes, ovo, banana, chocolate amargo, colaboram para melhorar o humor, o prazer e a sensação de bem-estar, como ressalta Ana Luiza Resende.
Na fase folicular, antes da liberação do óvulo, há a predominância do hormônio estrogênio, diretamente relacionado à produção de serotonina e ao aumento da libido. Em desequilíbrio, ele pode aumentar inflamações e gerar estresse. Para evitar isso, a dica é investir em fitoestrogenos — compostos que regulam esse hormônio — como a linhaça. Boas fontes de carboidratos, como tubérculos e frutas, também auxiliam no processo.
“Evitar toda categoria de açúcar, refinados, industrializados, álcool, além de procurar ter um sono adequado e modular o estresse, mantendo a atenção ao momento presente, praticando técnicas de meditação e fazendo atividade física, são recomendações fundamentais para regular os hormônios”, finaliza Lígia Carneiro.
Mente sã, fluxo são
A psiquiatra Nathália Arruda explica que existem fortes evidências de que o estresse emocional, oriundo de quadros depressivos e ansiosos, inibe o eixo hipotálamo-hipótese-gônadal e causa irregularidade menstrual, amenorreia (ausência de menstruação) e até infertilidade. “A função cíclica ovariano pode ser facilmente perturbada por um estresse emocional, levando à interrupção temporária da menstruação”, completa. A serotonina, principal neurotransmissor envolvido em patologias como depressão e ansiedade, age como uma dupla com o estrogênio, então, quando um está baixo é provável que o outro também esteja.
A ligação entre neurotransmissores e hormônios justifica também as alterações de humor na TPM. Entretanto, no que concerne ao momento pré-menstrual, é necessário avaliar a intensidade dos sintomas, já que em casos mais debilitantes, há de se avaliar a possibilidade de existirem patologias, como o transtorno disfórico pré-menstrual. No TDPM, as mudanças de temperamento e os sintomas físicos geram prejuízos significativos para a pessoa, tais como instabilidade emocional, irritabilidade, tristeza, baixa autoestima, tensão e angústia. Os principais tratamentos estão ligados a mudanças no estilo de vida, a medicações e a pílulas anticoncepcionais.
Para todos os gostos
Qual produto menstrual escolher para o seu ciclo? Veja abaixo as vantagens e desvantagens das opções presentes no mercado:
Absorvente descartável externo*
Vantagens: praticidade; variedade de tamanhos e níveis de absorção; facilidade em encontrar no mercado; valor acessível a curto prazo.
Desvantagens: poluição ao meio ambiente; contém substâncias nocivas que podem causar alergias e infecções; desconfortável e suscetível a vazamentos; custo alto a longo prazo; e precisa ser trocado com frequência.
Absorvente descartável interno*
Vantagens: praticidade; maior liberdade de movimentação para atividades físicas; conforto em praias e piscinas; facilidade em encontrar no mercado; valor acessível a curto prazo.
Desvantagens: poluição ao meio ambiente; custo alto a longo prazo; precisa ser trocado com frequência; além de conter substâncias nocivas, causa ressecamento na região vaginal, desequilibrando seu pH.
Absorvente reutilizáveis de pano
Vantagens: feito com algodão, portanto, não causa irritações; sustentável e econômico a longo prazo, já que é reutilizável; possui modelos diferentes para cada fase do fluxo.
Desvantagens: custo inicial alto, visto que é necessário adquirir mais de um por ciclo; precisa ser trocado com frequência; é necessário esperar o tempo de lavagem e secagem para utilizar novamente.
Calcinha absorvente de tecido
Vantagens: feito com algodão, portanto, não causa irritações; maior sensação de liberdade; sustentável e econômica a longo prazo; possui formatos e modelos diferentes para cada fase do fluxo.
Desvantagens: custo inicial alto, visto que é necessário adquirir mais de uma por ciclo; precisa ser trocado com frequência; é necessário esperar o tempo de lavagem e secagem para utilizar novamente.
Coletor menstrual
Vantagens: liberdade de movimentação; sustentável e econômico a longo prazo, já que pode durar anos; sem risco de vazamentos; feito com materiais hipoalergênicos e antibacterianos que evitam mau cheiro; não resseca a região vaginal; maior capacidade de armazenamento; e maior tempo para trocas, podendo ser utilizado por até 12 horas.
Desvantagens: custo inicial alto; exige um período de adaptação; demanda atenção na esterilização e no armazenamento.
Disco menstrual
Vantagens: liberdade de movimentação; sustentável e econômico a longo prazo, já que pode durar anos; feito com materiais hipoalergênicos e antibacterianos que evitam mau cheiro; não resseca a região vaginal; permite relações sexuais com penetração; maior tempo para trocas, podendo ser utilizado por até 12 horas.
Desvantagens: custo inicial alto; exige um período de adaptação; precisa ser inserido próximo ao colo do útero, o que pode causar dificuldades na sua inserção e retirada; demanda atenção na esterilização e no armazenamento.
*Atualmente, existem no mercado opções de absorventes internos e externos descartáveis produzidos com matérias-primas naturais, como algodão orgânico e celulose. Por conta disso, não possuem toxinas que prejudicam a flora vaginal.
Cada caso é um caso
A escolha do produtos menstrual adequado depende de fatores como: se a mulher já tem vida sexual ativa, se apresenta alergia ao utilizar o absorvente descartável e se o fluxo é volumoso ou não. A médica Ana Luiza Resende lembra que ideal é consultar um ginecologista para conversar sobre as possibilidades, principalmente nos primeiros ciclos. Além disso, há uma ressalva sobre o uso dos coletores menstruais, que precisa ser avaliado em caso de pacientes que utilizam DIU. “Por fazer um vácuo na vagina, o coletor pode sugar o contraceptivo na retirada. Não é tão comum, mas já vi acontecer”, alerta a especialista Karla Frota.