Um dia que começou como outro qualquer. É assim que Pedro Loureiro, empresário de Elza Soares, descreve os últimos momentos da cantora, que morreu nesta quinta-feira (20) aos 91 anos.
“Ela estava bem, gravou o DVD no dia 17 e 18 de janeiro. Acordou hoje e fez fisioterapia. Tudo normal. A gente até percebeu um leve cansaço nela, uma respiração mais ofegante, mas achamos que foi por causa da fisio”, lembra Pedro.
Ele conta ainda que depois desse momento, Elza pediu para descansar e começou a apresentar a fala um pouco embolada. O fato chamou atenção de Pedro e de outros familiares que estavam com ela. Mas Elza brigou com eles garantindo que estava bem.
Um tempo depois, a cantora dirigiu-se aos familiares e disse: “Eu acho que eu vou morrer”.
A declaração acendeu o alerta, e os familiares foram checar sua pressão e oxigenação, e notaram uma pequena alteração.
Ambulância foi chamada
Pedro e os familiares da cantora chamaram o médico de Elza, que enviou uma ambulância para o local por precaução, mas 40 minutos depois, Elza foi mudando o semblante, até que apagou.
“Foi uma morte tranquila, sem traumas, sem motivo. Morreu de causas naturais. Esse, aliás, era um grande medo dela: ter uma morte sofrida, por doença. Hoje, ela simplesmente desligou”, conta Pedro.
Velório no Theatro Municipal
Elza Soares teve a morte atestada por causas naturais e será velada no Theatro Municipal, com cerimônia aberta ao público às 12h – o horário ainda será confirmado.
O corpo será sepultado no Jardim da Saudade Sulacap, que também fará uma homenagem à cantora na capela VIP. O sepultamento será no setor do Cristo Redentor.
“Vamos fazer um velório à altura dela, de rainha, para que os fãs possa se despedir dela”, disse o empresário.
Saúde perfeita
O empresário conta ainda que Elza estava bem, com a saúde perfeita e que estava no melhor momento da vida dela.