Membros de 28 entidades se reuniram perto do Ministério da Fazenda. Esquema de segurança para votação do impeachment mudou local de ato.
Membros de 28 entidades protestaram em Brasília nesta quinta (14)-feira pelo cumprimento de seis acordos de reestruturação salarial e anulação do Projeto de Lei Complementar 257, sobre o plano de auxílio aos estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal. O grupo afirma que a medida incentiva a terceirização dos serviços públicos e o congelamento dos salários dos servidores. Impedidos de ocuparem o gramado do Congresso Nacional por causa do esquema de segurança da votação do impeachment, os manifestantes ficaram nas proximidades do Ministério da Fazenda.
“Queremos o respeito aos direitos dos trabalhadores. Queremos o cumprimento dos acordos com o governo. Nós teríamos um reajuste de 5% em agosto desse ano, mais 5% em 2017 “, diz.
Os servidores também reclamam do projeto, que segundo eles visa cortar os custos nos órgãos públicos. “Esse projeto não resolve nada, só aumenta o prejuízo dos trabalhadores. Contingenciamento, fim dos concursos públicos, maior terceirização do serviço público e até a demissão de servidores está prevista nesse projeto, com o congelamento do salário e o fim das promoções”, explica Garrido.
Garrido afirma que os manifestantes continuarão em frente ao Ministério até as 14h. Às 15h, eles terão uma reunião no Hotel Nacional para decidir as diretrizes das próximas manifestações. A expectativa é de que o grupo continue em Brasília até esta sexta, quando esperam reunir cerca de mil pessoas.
O trânsito no local não foi interrompido, e a Polícia Militar estimava 150 pessoas às 11h40. A manifestação era pacífica e não houve indícios de violência ou conflito no local.