Briga de diplomata
Ernesto Araújo terá que responder a um processo por crime de prevaricação. O processo é movido pelo diplomata Renato Ávila, demitido do Itamaraty por ter sido acusado de violência doméstica. Na ação, Ávila sugere que o único interesse do chanceler, responsável na ocasião pela comissão disciplinar do ministério, era se livrar dele.
Ávila foi acusado de violência doméstica, o que motivou a abertura da sindicância. Sua sogra à época, Jobeniva Livramento de Melo relatou em depoimento que a filha, Rafaella de Melo Maciel, estaria sob cárcere privado e sendo agredida pelo ex-diplomata.
A oitiva foi dada como falsa pelos procuradores e a ação contra Ávila foi arquivada. O problema é que Araújo teria tido ciência do relato e, ao invés de buscar informações se aquela alegação era verdadeira e o paradeiro de Rafaella, apenas teria marcado mais uma oitiva para que o depoimento fosse novamente colhido.
A defesa sustenta que das duas, uma: Araújo deveria ter dado voz de prisão para Jobeniva, se julgasse o relato mentiroso, ou ter chamado a polícia para apurar o suposto sequestro.