Procedimento representa ‘nascimento’ do novo modelo de gestão. Iniciativa é defendida pelo governo, mas criticada por sindicatos e servidores.
Foi registrado em cartório na sexta-feira (18) o estatuto do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. O procedimento burocrático representa o “nascimento” da instituição, que vai gerir a maior unidade de saúde do DF.
O estatuto deixa claras as diretrizes de funcionamento, a hierarquia e organização interna do instituto e a relação entre ele e a Secretaria de Saúde.
Em 90 dias, deve ser aprovado o regimento interno da entidade. A previsão do governo é de que o instituto passe ao novo formato de gestão já em 2018.
A mudança no formato de gestão não deve ter impacto nos cofres da unidade. Para o ano que vem, o hospital permanece com o orçamento de R$ 600 milhões.
No entanto, a promessa do governo é de mais eficiência e mais atendimentos graças ao modelo novo, no hospital que é referência para casos de traumatismo.
De acordo com o governador Rodrigo Rollemberg, o modelo de gestão do instituto vai garantir agilidade na compra de medicamentos, no conserto de equipamentos e, ainda, na substituição de mão de obra, que deve possibilitar a abertura de leitos de UTI.
Sindicatos são contra a mudança. Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, a proposta não garante que não haja corrupção.
“Eles dizem que o novo modelo cria uma blindagem contra a corrupção. Ora, mas o projeto cria um conselho cuja composição será indicada pelo governo. Como se pode falar de blindagem? Estão querendo criar esse instituto de forma atropelada, pois os fins são eleitoreiros.”