O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse nesta segunda-feira (24) que não há “Plano B” para fazer a Copa do Mundo fora do Brasil. A realização do evento foi questionada após osvários protestos que se espalharam pelo Brasil na última semana – muitos deles questionando os gastos com os preparativos para a Copa.
Valcke disse que a federação não recebeu nenhuma oferta, de nenhum outro país, para sediar a Copa de 2014, e tentou afastar os rumores de que o mundial poderia ser transferido do Brasil. “A final da Copa das Confederações será realiazada no domingo no Maracanã, e a Copa do Mundo será realizada no Brasil em 2014”, disse.
Além de Valcke, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, também falou sobre as manifestações e a realização da Copa. Rebelo apresentou um relatório com números de recursos investidos, geração de emprego e movimentação econômica gerada pelos eventos esportivos. O balanço do governo confirma que houve aumento de gastos com as obras da Copa, tanto na esfera do governo quanto por parte da iniciativa privada.
Segundo o ministro, os investimentos com a Copa chegaram a R$ 28 bilhões, um aumento de 10% em relação ao último balanço, divulgado em abril. Os números apresentados por Aldo Rebelo mostram que o aumento ocorreu principalmente nas obras envolvendo aeroportos, estádios e mobilidade urbana.
De acordo com os dados apresentados pelo ministro, produzidos por um estudo feito pela consultoria Ernest&Young, a Copa vai gerar, até 2014, 3,6 milhões de empregos e movimentar R$ 112 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014.