A Samsung deu a largada na corrida pelo mercado de smartphones de 2018 neste domingo, 25, ao apresentar para o mundo o Galaxy S9 e o S9+. A nova geração do principal celular da empresa chegou carregada de expectativas após meses de mistério e vazamentos incontroláveis.
Mas como tudo o que gera muita expectativa, o produto final pode convencer alguns e decepcionar outros. É impossível agradar a todos, e o Galaxy S9 não é exceção.
O grande destaque da apresentação do Galaxy S9 é a câmera, e não poderia ser diferente. Pela primeira vez, o aparelho vem com uma câmera de abertura variável. Dependendo da quantidade de luz no ambiente, ele pode tirar fotos com abertura de f/1.5 ou f/2.4.
Essa abertura variável permite que a câmera capture mais ou menos luz do ambiente e produza uma fotografia mais nítida no fim das contas. Além disso, o S9+, modelo de tela maior, tem duas câmeras traseiras capazes de deixar o plano de fundo da foto borrado, enquanto o primeiro plano fica em destaque.
Sem falar no recurso de super câmera lenta, que captura vídeos de até 960 quadros por segundo. Resumindo: a câmera do Galaxy S8, que já era boa, parece ter ficado ainda melhor nesta nova geração.
2. Leitor de digitais
A principal crítica feita ao Galaxy S8 foi ao posicionamento do leitor de impressões digitais. Circulou na imprensa que a Samsung queria colocar o tal sensor sob a tela do aparelho, como fez recentemente a chinesa Vivo, mas não conseguiu encontrar a tecnologia correta a tempo.
Sendo assim, o leitor foi parar na parte traseira, onde ficou extremamente mal posicionado, ao lado da câmera. Isso é um problema porque os outros métodos de desbloqueio do S8 não eram tão rápidos e eficazes quanto o de impressão digital. No fim das contas, desbloquear o S8 era um pesadelo.
As coisas mudaram no S9, que finalmente colocou o leitor de digitais no lugar certo: abaixo da câmera. Quem já experimentou o celular diz que a posição é bem mais confortável e intuitiva, mesmo no modelo de tela maior, o S9+. O desbloqueio por íris continua lá, mas nada supera o leitor de digitais.
3. Entrada para fones de ouvido
De uns anos para cá, encontrar uma entrada dedicada para fones de ouvido de 3,5 milímetros num celular top de linha tem se tornado raridade. Desde o lançamento do iPhone 7, em 2016, mais e mais empresas têm removido a porta P2 em favor de uma conexão única para fones e carregador (USB-C).
A Samsung, porém, parece ser uma das poucas, entre as grandes fabricantes de smartphone, a insistir em celulares top de linha com entrada para fones. Diante da concorrência de iPhone X e Pixel 2, o Galaxy S9+ oferece tantos benefícios quanto os rivais, sem sacrificar a preciosa porta P2.