Senador Eduardo Amorim (SE) afirma que sua posição contra projeto era conhecida dos líderes, que manterá posição no plenário e que ‘voto não é mercadoria’
A proposta, que foi relatada por outro tucano, Ricardo Ferraço (ES) e é considerada fundamental por Temer – cujo governo o PSDB apoia -, foi derrotada por 10 votos a 9. Na prática, o revés não para a tramitação do projeto, mas o resultado deixou o governo desconfortável porque passou a ideia de dificuldade na aprovação das reformas.
“A minha decisão de votar contrário à reforma trabalhista não era novidade para o meu partido. Os líderes sabiam da minha posição contrária. Votei de acordo com a minha consciência. Não poderia apoiar a reforma da forma como está”, disse.
Também na rede social, ele afirmou que recebeu várias manifestações de apoio à sua posição e que não falou com ninguém do PSDB sobre o seu voto. “Vou manter minha posição no plenário”, afirmou. “Voto não é mercadoria, voto é futuro. Fui honesto em dizer a todos que votaria contra”, disse.