Compromisso é de fazê-lo até dezembro deste ano, afirma Sérgio Sampaio. Atualmente, servidores recebem no quinto dia útil do mês seguinte.
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O governo do Distrito Federal vai voltar a pagar o salário dos servidores até o último dia do mês trabalhado, prometeu o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio. Em entrevista ao Bom Dia DF nesta terça-feira (3), ele disse que o compromisso é de fazê-lo até dezembro deste ano.
A forma de pagamento ainda dentro do mês trabalhado era realizada até a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz. Por conta da crise financeira, o governo Rodrigo Rollemberg passou a pagar os servidores até o quinto dia útil do mês seguinte.
“Ainda vamos receber o projeto aprovado na Câmara [que junta os fundos de previdência do DF]. A partir da sanção, assumimos o compromisso de que não haverá parcelamento de salário e vamos voltar, até dezembro, a fazer pagamento dentro do mês”, declarou Sampaio.
Até dezembro, o secretário declarou que o governo vai buscar trazer o dia de pagamento para “mais perto” do começo do mês. Ou seja, em vez de os servidores receberem no quinto dia últil, podem receber, por exemplo, no terceiro já a partir de novembro.
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Sampaio também comentou o resultado positivo que trouxe o DF para os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ele, a melhora não significa que haja “folga” de orçamento e que o governo possa perder o controle. Nem significa que o GDF já pense em ações buscando a reeleição.
“A gente não se move pensando em situação eleitoral. Inclusive a gente comprou muitas brigas para deixar a cidade melhor. […] O que temos agora são melhores condições para manter o funcionamento da cidade.”
Sendo assim, medidas de austeridades ficam mantidas – como o contingenciamento de despesas como diárias e passagens nas secretarias ou a impossibilidade de oferecer reajuste a servidores.
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Pecúnias
Sampaio afirmou que o governo vai voltar a realizar o pagamento das pecúnias de aposentados referentes ao restante do ano passado. O GDF já tinha pago os meses de janeiro e fevereiro de 2016. As de 2017 vão depender das condições futuras do orçamento.
Por ano, o governo gasta em média R$ 250 milhões com este tipo de despesa, que é dada para quem quer receber a licença-prêmio em dinheiro.
A licença-prêmio dá ao servidor concursado três meses de repouso remunerados a cada cinco anos de trabalho. Os períodos obtidos, mas não gozados são convertidos em pecúnia quando o servidor se aposenta.