Decisão do TJDFT foi divulgada ontem
O tribunal autorizou o corte do ponto dos policiais que decidirem continuar em greve. O TJDFT também determinou multa diária de R$ 50 mil por pessoa que permanecer em paralisação. A pena será cobrada ao Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF).
A Procuradoria-Geral disse que ajuizou o pedido por considerar o serviço importante à população do DF. A pasta acrescentou que não foi uma medida contra os policiais, mas a favor da sociedade. Segundo o órgão, a criminalidade aumenta durante os períodos de greve.
O Sindicato informou, em nota, que ainda não recebeu uma notificação oficial que determine o fim da greve. O Sinpol, entretanto, alegou lamentar que o Governo do Distrito Federal tenha buscado o judiciário ao invés de negociar com os servidores.
Reivindicações – A greve teve início no dia primeiro de setembro. Os servidores pediram pela nomeação de 400 policiais. Eles também reivindicaram a manutenção da isonomia histórica entre a Polícia Civil e a Polícia Federal – os reajustes salariais devem manter a mesma proporção para as duas corporações, por ambas serem da União.
Durante a greve, as Delegacias de Polícia (DPs) só registram ocorrências em flagrantes e de crimes graves, como latrocínio, homicídio, estupro e sequestro relâmpago. As atuações policiais só ocorrem em oito delegacias: Ceilândia (23ª DP), Gama (20ª DP), Recanto das Emas (27ª DP), Paranoá (6ª DP), Sobradinho (13ª DP) e no Plano Piloto (1ª e 5ª DPs).