Ele é ex-estudante da universidade e suspeito de fornecer drogas de alto valor aos alunos. Prisão foi em Taguatinga; no carro onde estava havia pelo menos dois quilos de cocaína, diz PM.
Um homem foi preso com drogas avaliadas em R$ 100 mil durante a madrugada dessa sexta-feira (12) em Taguatinga, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, ele assumiu ser o dono da material e disse que venderia em uma festa na Universidade de Brasília (UnB).
Ex-estudante da UnB, o homem estava em um carro acompanhado de mais duas pessoas quando foi abordado pela polícia. No veículo, os policiais encontraram dois quilos de cocaína, porções de maconha, uma substância branca semelhante a cocaína, resquícios de maconha e R$ 3.370 em dinheiro
O suspeito é formado em administração e a polícia investiga a participação dele no tráafico dentro da universidade. A suspeita é de que ele seja um dos principais fornecedores de drogas de alto valor para os alunos. O homem já tinha passagens pela polícia, uma delas por furto.
Plantação na UnB
Em abril, a Polícia Civil do Distrito Federal descobriu uma pequena plantação de maconha no terreno da Universidade de Brasília. De acordo com os policiais, a droga era cultivada por dois estudantes de engenharia da UnB e um outro jovem já formado em administração, em uma outra univeridade.
Os rapazes, com idades entre 21 e 29 anos, estariam cultivando a maconha de forma associada. No local da plantação, policiais acharam garrafas PET com água para regar, adubo e veneno. No celular dos jovens havia fotos mostrando o desenvolvimento da planta.
De acordo com a polícia, um deles já tinha antecedente por posse de droga. Na delegacia, os três foram autuados por “tráfico privilegiado de droga” e cultivo para consumo próprio, com penas que podem ir de 7 meses a 1 ano e 8 meses de detenção. A pena é agravada porque o crime ocorreu na área de um estabelecimento de ensino.
Em nota, a Universidade de Brasília informou que a instituição “repudia qualquer prática ilícita, dentro e fora de suas dependências”. A assessoria informou que foi instaurado um processo administrativo para apurar as responsabilidades sobre o ocorrido.