Mark Zuckerberg dominando o metaverso inicia testes com NFTs no Instagram
Em vídeo publicado ontem (9) por Mark Zuckerberg no Facebook, ele deixa claro a iniciativa de adaptar a tecnologia NTF para ser inserida em toda a gama de apps do grupo Meta. O objetivo é permitir que possuidores de imagens colecionáveis possam compartilhar seus arquivos em imagens de perfis, fotos e stories.
O líder do Instagram, Adam Mosseri, também se manifestou em um vídeo postado no seu perfil do Twitter, onde afirma que os testes ainda são pequenos e visam o aprendizado da plataforma centralizada — com um dono — na utilização de arquivos descentralizados próprios da Web 3.0, como no caso do NFT.
Ao que parece, segundo porta-vozes do grupo Meta, os NFTs criados a partir de blockchains Ethereum e Polygon serão os primeiros a serem suportados na plataforma. As tecnologias provenientes do Solana e Flow, levarão mais um tempo para estarem disponíveis.
Instagram não é a primeira rede social a aceitar NFTs
O Instagram está tentando se adaptar e não perder espaço para as novas tecnologia. O Twitter já aceita NFTs e os identifica de forma específica para serem utilizados como fotos de perfil.
Apesar de os custos serem elevados para adquirir uma NFT, o mercado tem crescido de forma constante com a evolução tecnológica e possibilidades de uso de tokens em ferramentas atuais, não sendo apenas um investimento futuro a longo prazo.
Conforme as declarações de Adam Mosseri, o objetivo inicial é entender como funcionam os NFTs e de que forma poderão ser integrados a sua plataforma.
“Quero reconhecer antecipadamente que as NFTs e as tecnologias blockchain e a Web 3.0 de forma mais ampla são sobre distribuir confiança, distribuir poder”, por serem propriedade privada dos portadores, “mas o Instagram é fundamentalmente uma plataforma centralizada, então existe uma tensão lá”, complementa sobre a necessidade de adaptação de conceitos.
O que são as NFTs?
Os NFTs são ativos digitais e exclusivos que podem ser qualquer coisa em sua versão digital, seja uma obra de arte, música ou um cartão de registros. São vendidos e comprados por plataformas online como um item “único” no mundo digital, mas não possuem nenhuma forma tangível (física) própria.
Fonte: BitMagazine