A Fundação Bienal de São Paulo anunciou nesta quarta (8) a reeleiçao de José Olympio da Veiga Pereira, presidente da instituição, para um segundo mandato, até 31 de dezembro de 2023. A eleição foi realizada nesta segunda pelo Conselho de Administração da Fundação Bienal.
Iniciado em 2019, o primeiro mandato do banqueiro e colecionador se estendeu por mais um ano por conta do adiamento da 34ª Bienal, de setembro de 2020 para setembro de 2021, devido à pandemia de Covid-19. Este ano, 119 trabalhos de sua coleçao e de sua mulher, uma das duas únicas brasileiras a figurar na lista dos 200 maiores colecionadores do mundo de 2020 da revista “ARTnews”, foram selecionados para a exposiçao “1981/2021: arte contemporânea brasileira na coleção Andrea e José Olympio Pereira”, que ficou em cartaz entre abril e julho no CCBB do Rio.
Além da eleição para a presidência, a instituição também divulgou um balanço da 34ª Bienal de São Paulo. O público presencial foi de 700 mil pessoas (divididos entre 400 mil nas exposições no Pavilhão da Bienal e outras 300 mil nas instituições parceiras, durante o período do evento). Estima-se que outras 2,7 milhões de pessoas foram impactadas digitalmente, gerando 1,7 milhões de interações nas redes sociais.
Encerrada no último domingo, a 34ª Bienal de São Paulo contou com 91 artistas participantes (incluindo dois duos e um coletivo), vindos de 39 países. Foi a edição com o maior número de artistas vindos de povos originários (nove, no total) e, paradoxalmente, ficou marcada pela morte, em novembro, de Jaider Esbell, o principal nome do AIC (Arte Indígena Contemporânea) e uma das estrelas da Bienal.
Fonte: O Globo