O Tribunal do Júri de Águas Claras condenou Marcelo Wanderley da Silva a 33 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado. Ele responde pelo homicídio de Laiano Pereira Lemos, assassinado a tiros em uma praça de Águas Claras. De acordo com o processo, ambos estariam envolvidos com a mesma garota de programa, o que teria gerado o desentendimento.
Marcelo foi condenado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por oferecer perigo comum. Além disso, também cumprirá pena por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
O crime aconteceu em 25 de janeiro de 2018, por volta das 23h. A vítima estava de carro em frente ao quiosque do sentenciado. Ao ver Laiano, o réu entrou no estabelecimento, pegou uma arma de fogo e passou a segurá-la.
Ao ver a cena, a vítima engatou marcha a ré em direção ao quiosque, momento em que ambos passaram a discutir. Nesse momento, Marcelo sacou a arma de fogo e efetuou diversos disparos contra Laiano. Em seguida, o réu fugiu, mas foi contido por testemunhas e um policial.
Para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o motivo do homicídio é considerado torpe porque o réu atirou contra a vítima por um suposto envolvimento de ambos com a mesma garota de programa. Além disso, a acusação considera que Marcelo atacou Laiano de surpresa e que fez isso em via pública, colocando a vida de outras pessoas em risco.
Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).