A Justiça concedeu a prorrogação de cinco dias da prisão temporárias dos ex-administradores de Água Claras Carlos Sydney de Oliveira e de Taguatinga Carlos Jales, informou o Ministério Público doDistrito Federal. Segundo o MP, a prorrogação foi pedida e concedida nesta segunda-feira (11) com objetivo de dar continuidade às investigações.
Os dois ex-administradores são suspeitos de participar de um suposto esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás para empreendimentos imobiliários no DF.
O TJDFT não explicou por que o ex-gestor de Águas Claras conseguiu o benefício de prisão domiciliar.
A defesa argumentou que o ex-gestor é primário, prestou depoimento e foi exonerado do cargo, não podendo mais atrapalhar as investigações porque os servidores da Administração de Águas Claras não se encontram mais subordinados a ele, além da fragilidade em sua saúde.
Carlos Sydney de Oliveira foi preso temporariamente por cinco dias, na última quinta-feira (7). No fim da tarde de sexta, ele foi levado para o Hospital de Base de Brasília, com uma crise hipertensiva. Teve alta no sábado, passou por uma cela especial do 19º Batalhão da PM em, São Sebastião, e seguiu para prisão domiciliar.
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (11) que não sabe o paradeiro do ex-administrador de Águas Claras. A corporação afirma que só recebeu cópia da decisão da Justiça que concedeu prisão domiciliar ao ex-administrador às 23h de sábado (9). A partir da informação, determinou que uma equipe da Divisão de Operações Especiais (DOE) fosse à residência do ex-administrador, mas ele não foi encontrado.
As prisões temporárias vão durar cinco dias. O Ministério Público pode pedir a prorrogação.
Os dois ex-administradores são suspeitos de participar de um suposto esquema ilegal de liberação de alvarás para grandes construtoras.