A primeira etapa da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) masculina chegou ao fim no último domingo (31/7) com os times candangos em situação oposta. O Brasília encerrou a primeira semana de competição na 10° posição no Grupo A entre 11 colocações, ficando à frente apenas do Unifacisa, equipe da Paraíba. Com melhor desempenho, o Cerrado ficou em segundo na chave B.
O resultado reflete as limitações de um time de formação recente, que só conseguiu treinar um pouco mais de um mês para o campeonato. A inexperiência de alguns atletas na liga também jogou contra. Apenas quatro deles levaram essa bagagem para as quadras. Porém, as esperanças não acabaram para a equipe, pois eles seguem na competição.
A falta de entrosamento entre a equipe gerou 42 pontos de desvantagem no primeiro jogo contra o Praia Clube. A diferença de pontuação foi levada até a penúltima partida, quando o Brasília perdeu para o Flamengo por 102 x 58. No terceiro jogo, houve uma melhora nítida dos ETs, mas o time de Campo Mourão levou a melhor nos últimos segundos com uma bola de três finalizando o jogo com 65 x 64.
Em entrevista ao Correio, Marcelo Laitano, supervisor da equipe, diz que os resultados apresentados na primeira fase eram esperados, por ser um time em reconstrução. “A base do Brasília está em reformulação, com um projeto de médio a longo prazo para que, em dois ou três anos, a gente volte para estar brigando lá em cima com o Pinheiros e o Paulistano, por exemplo. O time foi montado um mês antes. Nós preferimos pegar todos os atletas daqui, 100% local. Assim, podemos desenvolvê-los e montar um novo planejamento”, afirma o dirigente.
Apesar do time com baixo desempenho geral, um dos quatro atletas que participaram da LDB foi destaque e deverá ter um papel decisivo nas próximas rodadas. O pivô Carlos Eduardo, o Cadu, além de conseguir a maior média de pontos da sua equipe com 16 marcados, garantiu a 7° posição de maior número de rebotes na estatística da competição. No último jogo, o atleta bateu o recorde no fundamento com 22.
“A gente foi com um time bem novo e entramos muito nervosos. Esse nervosismo fez com que esquecêssemos da defesa e outros detalhes, mas evoluímos conforme os jogos passaram e vamos ajustar com o técnico Michael Ross”, relata o jogador.
Para a sequência da competição de base nacional, o grupo A, com 11 times, foi dividido em dois: A1 e A2. Os ETs estão no subgrupo A1, com um jogo a menos (quatro), do que os outros seis participantes do subgrupo A2. Mesma coisa para o Cerrado. A chave do time verde está dividida em B1 e B2, com seis times cada.
O que vem pela frente?
A chance de o Brasília Basquete evoluir com 100% dos protagonistas candangos de base será entre 21 e 30 de agosto, quando será realizada a etapa II da LDB. O time azul e branco jogada nos últimos dias do mês. Até agora, cinco partidas estão confirmadas. Os candangos jogarão contra São José, São Paulo, Pato, Mogi e Unifacisa.
Por Correio Braziliense