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Manaus: os sabores e os saberes da capital da floresta amazônica

Encravada em meio à Amazônia, a cidade se mostra como um importante centro cultural e hoteleiro, além de guardiã de uma gastronomia riquíssima que usa as matérias-primas da natureza com sabedoria

BRENNA FERREIRA por BRENNA FERREIRA
25/06/2022 | 22:16
em Cultura
Manaus: os sabores e os saberes da capital da floresta amazônica

Principal porta de entrada para a maior floresta tropical do mundo, Manaus pode ser descrita como uma confluência de sabores, saberes, aromas, rios e povos. Encravada em meio à Amazônia, a capital do estado do Amazonas possui mais de 2,2 milhões de habitantes e estar aqui é ser testemunha de um destino plural: a cidade nos presenteia com muita história, natureza, gastronomia e uma cultura vibrante.

O calor vindo da floresta úmida faz com que o suor escorra pelo nosso corpo, e que apenas as águas caudalosas do Rio Negro são capazes de nos refrescar. O patrimônio arquitetônico baseia-se em construções remanescentes dos tempos áureos do ciclo da borracha, do século 19, com casarões e palacetes que, hoje, dão lugar a espaços multiculturais e a uma hotelaria sofisticada que alia o luxo descomplicado à sustentabilidade.

Já a culinária, pautada nos peixes de água doce e em frutos de árvores nativas, revela-se uma poderosa ferramenta de tradição e da identificação de um povo – ou melhor, de vários povos que ajudaram e ainda ajudam a formar a região. Peixes como pirarucu, tambaqui, matrinxã e tucunaré, além de frutos como tucumã, cupuaçu, pacovã, bacuri, entre outros, são nomes onipresentes nas combinações por aqui.

Durante a imersão do CNN Viagem & Gastronomia na Amazônia, pude presenciar de perto o brilhante trabalho de chefs que utilizam ingredientes regionais para criar pratos para lá de saborosos e criativos. É definitivamente uma capital que representa muito bem sua gastronomia, sendo um centro gastronômico que congrega os sabores e ensinamentos da região.

Assim, Manaus é uma capital onde me sinto muito segura e que me oferece uma diversidade do que ver, fazer e comer – dentre os destaques, minha escolha certamente vai para a culinária! Para ser bem conhecida, um roteiro de mais de dois dias é necessário para abranger este destino único no Brasil.

E, talvez, o que mais me agrada por aqui é o que chamo de turismo de transformação. O interessante é se informar sobre os passeios, localizar-se no mapa e tentar decifrar nosso papel no meio disso tudo. Quando estamos no meio do Rio Negro e mais próximos da floresta, por exemplo, isso se intensifica: poder parar, escutar os sons ao redor e sentir as sensações que apenas este canto do país nos dá é transformador.

Com isso, embarque nesta jornada comigo por Manaus e descubra os melhores pontos culturais, hotéis e restaurantes que moldam esta importante cidade do Norte do Brasil:

Programas culturais e pontos turísticos imperdíveis

É em seu centro histórico que Manaus transpira seu passado e nos conta uma história viva formada principalmente no ciclo da extração da borracha na região. Andar por aqui é estar entre construções preservadas dos séculos passados e ser transportada para um tempo que não volta mais.

Para além das construções ostensivas, há locais que demonstram a cultura local de outra maneira, como a Feira Manaus Moderna, onde pescadores vendem os principais peixes da região. Falando em rio, passeios no Rio Negro são imperdíveis: é a partir dele que pessoas se locomovem, que famílias tiram seu sustento e onde há o fantástico encontro das águas.

Encontro das águas

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    Dani Filomeno no Porto de Manaus, à beira do Rio Negro

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Encontro das águas do Rio Negro e Solimões, um fenômeno da natureza influenciado pela velocidade dos rios, temperatura, acidez e densidade das águas

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Dani Filomeno contempla o pôr do sol no Rio Negro

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

É simplesmente um dos passeios imperdíveis de se fazer quando em Manaus. Mundialmente famoso, estar em cima do encontro entre o Rio Negro e o Rio Solimões, que não se misturam, é presenciar um fenômeno da natureza que chega ser até difícil de acreditar.

O programa pode começar no Porto de Manaus, de onde embarcações e voadeiras partem para levar os turistas para pontos diversos do imenso rio – diversas empresas fazem o percurso diariamente. Uma vez aqui, é agradável também observar os barcos atracados e os pescadores manejando seus pescados, um vislumbre da vida cotidiana deste pedaço da cidade.

Já dentro da embarcação, é uma delícia sentar-se nos banquinhos ao lado das águas e sentir as gotículas nos refrescando ao longo do caminho, e poder avistar também os grandes barcos que navegam por dias pelos rios amazônicos e casas feitas de palafitas.

Após alguns minutos, chegamos ao local emblemático. É num ponto em frente a Manaus que as embarcações param bem em cima do encontro entre as águas escuras do rio Negro e as águas barrentas do rio Solimões, que não se misturam, e este “beijo” segue por cerca de seis quilômetros. A resposta para o fenômeno está nas diferenças entre a temperatura e a densidade das águas, na acidez e na velocidade de suas correntezas. É especial!

Com sorte, como eu mesma tive, o olhar atento consegue ver os botos-cor-de-rosa, figuras típicas destas águas. É lindo vê-los pulando e nadando ao nosso lado, e nos sentimos como crianças novamente.

Teatro Amazonas

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    Dani Filomeno no interior do Teatro, que serve como um palco das manifestações artísticas da cidade há mais de 125 anos

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Detalhes do interior do Teatro Amazonas

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Lateral do Teatro Amazonas, com detalhe para a construção rosada e a imponente cúpula

    Crédito: Saulo Tafarelo

É o cartão-postal da cidade e símbolo arquitetônico e cultural de todo o estado – considerado também um dos teatros mais belos do mundo. Finalizado em 1896, há 125 anos guarda toda a pompa da elite da época do enriquecimento no auge do ciclo da borracha. Em suma, é um local quase que obrigatório para visitar e se perder na beleza de seus detalhes.

Todo rosado, o exterior chama atenção logo de cara pelas grandes proporções e por estar num local mais elevado, como num platô – escolhido desta forma para a construção ganhar evidência e se firmar como um centro cultural e importante patrimônio. Interessante é que as opiniões se dividem em relação aos estilos arquitetônicos do teatro, o que o deixa ainda mais atraente. Ainda no exterior, a grande cúpula é um dos aspectos que mais prendem o olhar: são 36 mil peças que a formam, vindas da França, talhadas nas cores da bandeira do Brasil.

Se seu exterior já rende lindas fotos, é em seu interior que a mágica acontece: com uma riqueza imensurável de detalhes, ele conta com 701 lugares e peças vindas de várias partes da Europa. Além disso, uma das referências do teto são as bases da Torre Eiffel – é como se a plateia estivesse sentada debaixo da torre.

É impressionante visitar o local e perder o olhar na grandeza de suas pinturas, lustres e cores vermelhas – além de ser notável lembrar que, mais de 125 anos depois, o teatro ainda serve com seu propósito ao continuar como um importante polo de apresentações artísticas para a população local. O interior do teatro pode ser acessado mediante agendamento e, para visitantes não amazonenses, com o pagamento de uma taxa de R$20 a inteira que conta com visita guiada.

Palácio da Justiça

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    Fachada do Palácio da Justiça, que já foi sede do Judiciário do Amazonas

    Crédito: Saulo Tafarelo

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    Escadaria principal para o nível superior do Palácio da Justiça, com destaque para o relógio carrilhão de 1920 com maquinaria da Suíça

    Crédito: Saulo Tafarelo

Bem atrás do Teatro Amazonas fica o Palácio da Justiça, grande construção em tom amarelo construída em 1900 que ainda carrega detalhes e artefatos de Portugal e da Itália. De arquitetura clássica, serviu até 2006 como sede do Poder Judiciário do Amazonas. Em junho daquele ano deu espaço ao centro cultural como vemos hoje.

Vale a visita dobradinha com o Teatro! Bem conservado, o local conta hoje com exposições temporárias no térreo e um acervo fixo no piso superior com objetos – e a história – de sua funcionalidade. Há gabinete de leitura, tribunal do júri e sala das becas.

Relógios estilo carrilhão preenchem os cômodos, como o que fica na escadaria principal – aqui desde 1920 e com maquinaria da Suíça. Também é necessário agendamento para visitar o local, mas sem a necessidade do pagamento de taxa.

Feira Manaus Moderna e Mercado Municipal

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    Feira Manaus Moderna, onde peixes frescos de água doce da região são comercializados

    Crédito: Saulo Tafarelo

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    Peixes “ticados” são servidos assados na Feira

    Crédito: Saulo Tafarelo

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    Pátio principal do Mercado Municipal Adolpho Lisboa

    Crédito: Saulo Tafarelo

A apenas alguns passos do “Mercadão” Adolpho Lisboa fica a Feira Manaus Moderna, centro comercial em que encontramos uma grande variedade de peixes frescos de água doce. Eles ficam espalhados pelas bancadas de inox prontos para serem limpos e cortados.

É por aqui que sentimos e degustamos os aromas dos peixes e dos frutos amazônicos, mais uma maneira de mergulharmos na cultura local. Entre os corredores, não deixe de experimentar lascas de tucumã das mãos dos vendedores e de notar a variedade de farinhas – a mais comum por aqui é a ovinha, bem crocante, usada para rechear peixes ou como acompanhamento.

O tucupi, base do tacacá, é facilmente encontrado aqui, assim como o queijo coalho e a pimenta murupi. E os boxes externos são repletos de peixes “ticados”, como o matrinxã, prontos para serem consumidos – “ticar” é uma técnica ancestral em que se quebra as espinhas para facilitar o consumo e também ajuda os temperos a penetrarem na carne.

Além da Feira, vale a passada, claro, no Mercadão, existente aqui há cerca de 139 anos. Um dos marcos do centro de Manaus, seu notável estilo art nouveau chama atenção ao ser construído com ferro fundido. Geleias, doces, cachaças e  souvenirs dos mais variados podem ser encontrados pelos corredores.

Sofisticação e história: hotéis no centro

Além de espaços culturais, restaurantes e um certo badalo durante as noites quentes, o centro também reserva aos visitantes hotéis sofisticados que unem o melhor do luxo e da sustentabilidade em casarões bem conservados.

Assim, hospedar-se no centro é a oportunidade perfeita para conhecer todo o entorno a pé – uma das melhores maneiras de vivenciarmos a cidade.

Juma Ópera

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    Dani Filomeno no rooftop do Juma Ópera, cuja piscina possui vistas privilegiadas do centro de Manaus e do Teatro Amazonas

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Janelas dos quartos da frente dão para o imponente teatro da cidade

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Dani Filomeno na redoma de vidro do hotel, onde fica o restaurante da propriedade

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

Abrir a janela e dar de cara com os tons rosados e a imponente cúpula do Teatro Amazonas é apenas uma das experiências que o Juma Ópera nos proporciona. Bem ao lado do teatro, na Rua 10 de Julho, dois casarões antigos remodelados e tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) formam o hotel-boutique no centro de Manaus.

São 41 quartos espaçosos, em que a maioria tem vista direta para o imponente cartão-postal e possui proteção acústica. O calor da cidade é um convite para nos refrescarmos na piscina no rooftop, que conta com uma vista deslumbrante para o teatro e também para o Palácio da Justiça, assim como para as principais atrações do centro.

O restaurante fica dentro de uma estrutura de vidro e ferro, em que a cozinha é dedicada à gastronomia regional e internacional. Bar, academia e lounge completam a estrutura, em que sua localização é ideal para descobrir o centro e sentir a história única que a redondeza carrega.

Hotel Villa Amazônia

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    Dani Filomeno na piscina do Villa Amazônia, espaço repleto de plantas e vegetação

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Hotel-boutique possui 30 quartos e detalhes em contemporâneos em madeira

    Crédito: Daniela Filomeno

A poucos passos do Juma Ópera, ainda na própria Rua 10 de Julho, mais próximo do Palácio da Justiça, fica outro hotel-boutique que adiciona uma camada de sofisticação na cidade. É o Villa Amazônia, com 30 quartos e construído como uma homenagem à floresta.

Como esperado, ele ocupa uma casa de 1907 dotada de um pé direito alto, projeto arquitetônico com janelões que proporcionam entrada de luz e circulação de ar. Unindo a fachada histórica a um interior com design contemporâneo, os detalhes em madeira e os tons amenos imprimem uma recepção acolhedora.

Os quartos e a recepção se localizam onde eram os sótãos e a piscina comprida é rodeada de muitas plantas – o que ajuda a refrescar e deixar o ambiente mais harmonioso. O destaque também vai para o café da manhã, com criações típicas: suco de açaí para dar aquela energia, o famoso x-caboquinho (iguaria manauara) e tapiocas.

Restaurantes: o melhor dos ingredientes amazônicos

Capital do Amazonas e da floresta, Manaus também pode ser descrita como uma capital gastronômica, grande polo urbano que representa muito bem os sabores e os ensinamentos culinários de toda a região.

Além dos restaurantes mais conceituados a seguir, destaco duas iguarias importantíssimas na cidade: o x-caboquinho e o tacacá.

O primeiro é como um patrimônio imaterial de Manaus, um sanduíche feito tradicionalmente no pão francês que leva queijo coalho, banana pacovã frita e lascas de tucumã. É o sabor manauara em nossas mãos! É feito nos mais diferentes comércios e pode ser experimentado nos mercados e também casas de lanches pelo centro.

Já o tacacá é um prato típico de toda a região amazônica e de origem indígena, que leva camarão seco, jambu e tucupi (caldo amarelado extraído da mandioca). Em Manaus, experimente o Tacacá da Tia Socorro, no bairro Parque 10 de Novembro, em que a iguaria ainda é feita com cheiro verde e cebola para dar um sabor a mais.

Banzeiro

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    Costelinha de tambaqui frita com baião de dois, uma das especialidades do Banzeiro

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Formiga saúva na espuma de mandioquinha da casa

    Crédito: Saulo Tafarelo

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    Costelinha de tambaqui com molho barbecue na farinha uarini da casa

    Crédito: Saulo Tafarelo

É um restaurante que tenho paixão na cidade, uma das melhores casas de Manaus para experimentar o que de mais típico a região tem a nos oferecer. Comandado pelo chef Felipe Schaedler, o interessante é que o Banzeiro desembarcou também em São Paulo em 2019, levando um pedacinho da floresta para a cidade mais populosa da América.

A decoração da casa, com uma canoa de madeira na parede e uma ilustração de um peixe regional, evidencia a cultura nortista e dos povos indígenas que será experimentada nos pratos.

Uma das receitas mais emblemáticas do restaurante e de Manaus, segundo o próprio chef, é a costelinha de tambaqui, que aqui é servida na versão com barbecue e farinha uarini (R$49), frita (R$52 quatro unidades ou R$142 para duas pessoas com baião de dois, vinagrete e banana frita) e parrilla (R$149 para duas pessoas com baião de dois e farofa de ovo). Ficou com vontade de uma costelinha? Aprenda a deliciosa receita aqui.

A fama também se dá pela formiga saúva (crocante e com gostinho de capim-limão) e espuma de mandioquinha (R$16), entrada individual leve e bem fotogênica. A carta de drinks é bem refrescante, e, uma vez aqui, experimente a cerveja da casa, uma witbier com puxuri (R$22), semente amazônica que junta três especiarias segundo os locais: anis estrelado, noz-moscada e cravo.

Caxiri

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    Lombo de tambaqui com abacaxi grelhado e macaxeira recheada com queijo coalho

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Saladinha verde com PANCs

    Crédito: Daniela Filomeno

Quando começamos a apreciar a gastronomia amazônica vemos que não são apenas os peixes que possuem protagonismo: as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) também são um pilar importantíssimo da culinária local. E é no Caxiri, restaurante bem em frente ao Teatro Amazonas comandado por Débora Shornik, que isso fica mais evidente.

Paulista de coração manauara, a chef é uma estudiosa das PANCs e apresenta em seu restaurante uma culinária amazônica que digo que é uma gastronomia de sensações. É uma cozinha simbiótica que está completamente ligada à natureza, já que é ela quem nos diz o que vai ser colocado à mesa, como afirma a própria Débora.

O nome da casa, que tem plantas suspensas no teto e paredes de tijolinhos aparentes, vem de uma bebida da mandioca extraída somente por mulheres. Aqui, não deixe de experimentar o lombo de tambaqui (R$78), com abacaxi grelhado e macaxeira recheada com queijo coalho, e também a salada de verdes e PANCs (R$34), que tem até rodelas de bucha, trepadeira usada também como objeto para tomarmos banho.

É uma delícia sentir a crocância dos legumes e apreciar as PANCs, em que grande parte delas é fornecida pelo Sítio PANC, escola e propriedade referência nesta área que disponibiliza ensinamentos em agroecologia.

Biatüwi

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    Dani Filomeno no Biatüwi, casa de comida indígena de Manaus

    Crédito: CNN Viagem & Gastronomia

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    Porções de beiju, feito com a tapioca

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Porções de formiga sahai da casa, uma das tradições na culinária indígena

    Crédito: Daniela Filomeno

As raízes indígenas de Manaus se refletem fortemente no primeiro restaurante indígena do Brasil, o Biatüwi. Inaugurado em 2020, somente indígenas trabalham no local, onde tentam trazer um pouco da cultura dos povos originários para o centro da cidade. Aqui, a comida vai além da função do apenas alimentar: ela é também nutrição para a alma.

Chamada na verdade de casa de comida indígena, já que tenta trazer exatamente a reconstrução de tudo aquilo que os indígenas deixaram de falar e fazer, o local concentra também um centro de cultura e de medicina, o Bahserikowi.

Nos fundos, a cozinha, com algumas mesas disponíveis num pequeno salão arejado, nos apresenta comidas apimentadas, como a quinhapira de tambaqui ou matrinxã (R$30), com o peixe mergulhado num caldo apimentado com tucupi preto e acompanhado de formiga sahai (saúva) e uma fatia de beiju. Também há o filé de tambaqui puquecado (R$30), assado na folha de cupuaçu ou de cacau e finalizado com formiga sahai, assim como a mujeca de matrinxã (R$35), um caldo apimentado engrossado com goma e peixe desfiado.

Quem comanda a cozinha é Clarinda Ramos, da etnia Sateré-mawé, que ressalta que a comida servida na casa não é exótica, mas, sim, segue a tradição e o costume diário indígena. A pimenta também não está aqui por mero acaso: segundo a tradição, ela cura, protege e purifica a alma. É um verdadeiro encontro com as raízes dos povos originários!

Shin Suzuran

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    Sunomono de vitória-régia com lascas de lichia da casa

    Crédito: Daniela Filomeno

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    Tempurá da folha de urtiga, um uso exemplar das PANCs no restaurante

    Crédito: Saulo Tafarelo

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    Sashimi de tucunaré do Shin Suzuran, uma das adaptações das técnicas japonesas à oferta de peixes locais

    Crédito: Daniela Filomeno

Saindo um pouco do centro da cidade, outro restaurante faz bonito na cena gastronômica de Manaus. Falo do Shin Suzuran, do chef Hiroya Takano. Digo que é uma imersão interessante e deliciosa na tradicional culinária japonesa com um toque bem amazônico, já que o chef une conhecimentos e técnicas asiáticas com ingredientes locais.

Já um personagem da gastronomia manauara – onde quer que vá, Hiroya é reconhecido na cidade -, o chef adapta a culinária japonesa com o que vem da floresta e dos rios. Os peixes amazônicos, como o tucunaré, preferido de Hiroya, são transformados em sushis e sashimis.

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Ele também introduziu a vitória-régia no cardápio, como a entradinha de sunomono de vitória-régia com lichia (R$40). As PANCs também se fazem presentes, como o curioso tempurá da folha urtiga (R$28). A casa, no bairro de Nossa Senhora das Graças, é uma parada interessantíssima em Manaus, em que vale a pena apreciar os ensinamentos e as criações do chef.

Por CNN

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