O médico Wilker Sabino Campos da Silva, de 32 anos, encontrado morto no lago de uma fazenda de ecoturismo em Goiás, na sexta-feira (1º/4), tirou fotos no local minutos antes do ocorrido.
Ele estava na companhia de uma prima, a pedagoga Anna Maria Campos Corado, e aparentava estar feliz e tranquilo. Os dois visitavam o Park Santa Branca, localizado em Terezópolis de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, pela primeira vez.
A última foto dos dois juntos foi registrada pouco tempo antes de o médico sair, dizendo que iria nadar no lago da tirolesa. Anna ficou sentada, checando no celular as fotos que eles haviam feito no local e estranhou a demora do primo, depois de mais de 30 minutos.
Ela acionou um salva-vidas do estabelecimento, que encontrou Wilker já sem sinais vitais dentro do lago. Socorrido e levado até um hospital da cidade, o médico teve a morte confirmada.
Os dois primos fizeram várias fotos no local. Eles chegaram cedo, tomaram café da manhã e depois se dirigiram para as cachoeiras. Conforme o relato de Anna, ela viu Wilker entrando e nadando no lago, ele teria, inclusive, a chamado para fazer o mesmo, pois a água estava ótima.
Depois de meia hora, ela já não o viu mais aparecendo na água e pensou, primeiramente, que ele pudesse ter ido ao banheiro. Após passado mais um tempo, ela chamou o salva-vidas. Wilker foi encontrado no fundo do lago.
Averiguação
Ele foi velado e sepultado em Goiânia, no sábado (2/4). A Polícia Técnico-Científica buscou o corpo de Wilker no hospital, no dia do ocorrido, e informou que não foi acionada para periciar o lago onde o salva-vidas encontrou o médico morto.
Ainda não se sabe, exatamente, se o óbito foi por afogamento. A prima acredita que Wilker pode ter tido algum mal súbito, pois ele sabia nadar. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) ainda não informou se foi instaurado inquérito para averiguar o caso.
Fonte: Metrópoles