Secretaria de Saúde informou que grampeador linear, material doado por casal do Rio de Janeiro, já está no Hospital de Base. Antes, menino deve refazer exames.
menino de 4 anos que aguarda há quase dois pela cirurgia de remoção da bolsa de colostomia deve fazer o procedimento na próxima quinta-feira (18), anunciou a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Os pais de Pedro ainda serão chamados para refazer dos exames do filho, ainda nesta semana.
O grampeador linear – material necessário para a cirurgia – foi doado por um casal do Rio de Janeiro que se sensibilizou com a situação do menino após ler o caso no G1. Mas antes de conseguir concretizar a doação, a família chegou a ser ironizada pela ex-chefe de Medicina Cirúrgica do Hospital de Base de Brasília, Márcia Amorim, que não quis aceitar a ajuda. A médica foi exonerada nesta quarta (10)
Desde 2015, Pedro vive com uma bolsa de colostomia presa ao corpo. A bolsa foi implantada para corrigir uma malformação que obstruía o sistema digetivo e deveria ter sido removida cinco meses depois. Por falta de um “grampeador linear” no Hospital de Base, a cirurgia nunca foi feita.
A família de Pedro chegou a recorrer à Justiça, mas mesmo com duas decisões favoráveis, a criança não foi atendida.
Nota da família de doadores
O casal de doadores, que não quer se identificar, disse que não esperava tamanha repercussão para o caso. E falou sobre a situação por meio de uma nota enviada
“Como o caso ganhou uma repercussão inesperada, vamos usar este espaço para responder a pergunta da médica exonerada do Hospital de Base do DF e dizer que estes doadores vivem num planeta onde as pessoas se respeitam e se importam umas com as outras. Esperamos que o pequeno Pedro tenha uma infância saudável e feliz, e que encontre no futuro um Brasil melhor….Estamos na torcida e aguardando as instruções para a doação.”