A gigante da tecnologia Microsoft anunciou, nesta quarta-feira (15/6), o fim do navegador Internet Explorer. A partir de agora o browser não contará com novas atualizações e teve o suporte e sistema operacional encerrados, dando espaço para o sucessor, o Microsoft Edge. O navegador estava no ar há 27 anos e foi o mais utilizado no mundo nos anos 2000, com 90% dos computadores ao redor do globo conectados ao buscador.
Lançado em 1995, junto com o Windows 95, o Internet Explorer rivalizou com o Netscape Navigator, que dominava na época, mas começou a perder força com a chegada do Google Chrome. Em 2021 a Microsoft já havia anunciado que iria descontinuar o sistema, pois o mesmo não se encaixava mais na realidade dos novos produtos da companhia, e pediu às empresas que ainda utilizavam o Explorer para abandoná-lo.
Com descontinuidade, algumas mudanças já são perceptíveis. Nos computadores em que o Explorer está instalado, ao clicar no navegador o usuário é automaticamente redirecionado para o Microsoft Edge, nova aposta da empresa. Caso o internauta não tenha o Edge instalado, a página para baixar o serviço é apresentada.
O futuro da internet
Com o Explorer fora do ar, as atualizações serão feitas no Edge. De acordo com a Microsoft, este novo navegador representa o “futuro da internet” e conta com uma navegação mais rápida, segura e moderna. Além disso, de acordo com a companhia, o Edge é compatível também com sites e aplicativos mais antigos, o que abrange as possibilidades de uso do navegador.
“Com o Microsoft Edge, oferecemos um caminho para o futuro da web, respeitando o passado. A mudança era necessária, mas não queríamos deixar para trás sites e aplicativos confiáveis e ainda em funcionamento”, afirmou a empresa quando decretou o fim do Explorer no ano passado.
O Edge é baseado no Chromium, código-fonte do Google Chrome, e possui mecanismos mais sofisticados de proteção contra crimes cibernéticos. Ele também conta com interface personalizável e recursos adicionais como sincronização de senhas e favoritos.
Por Correio Braziliense