Funcionamento do Posto 4 vai ser transferido para outros dois pontos na mesma região. De acordo com Secretaria de Saúde, Centro Especializado de Reabilitação (CER) vai passar a funcionar no local.
Manifestantes se reuniram na manhã desta segunda-feira (6) em frente ao Posto de Saúde 4, em Taguatinga, para protestar contra a transferência dos serviços da unidade para outros pontos do Distrito Federal. O posto funciona no local desde 1980.
De acordo com a Polícia Militar, o protesto contou com 50 pessoas. O ato foi pacífico e não teve nenhum registro de ocorrência. Os organizadores do ato estimaram haver cem manifestantes.
A Secretaria de Saúde do DF, negou que a mudança de endereço prejudique os atuais usuários da unidade e afirmou que “não haverá perda ou redução de cobertura para quem hoje é atendido no Posto 4”.
Ainda segundo a pasta, a partir do dia 20 de novembro um programa do Ministério da Saúde, o Centro Especializado de Reabilitação (CER), atualmente instalado na Policlínica de Taguatinga, vai passar a funcionar nas instalações do Posto 4.
Com a mudança, os tratamentos oferecidos na unidade vão ser transferidos para o Posto de Saúde 2, na Praça do Bicalho, e para o 6, próximo ao Hospital São Vicente de Paulo. Ambos ficam em Taguatinga e a cerca de dois quilômetros do Posto 4.
De acordo com a secretaria, as duas unidades vão receber reforço de novas equipes de Estratégia Saúde da Família e Comunidade, reforço de enfermeiros, técnicos de enfermagem e administrativos
Moradora do região e paciente do posto desde que foi inaugurado, Adriana Araújo afirma que a mudança vai prejudicar os moradores do local.
“Fizemos essa manifestação para sensibilizar o governador do Distrito Federal sobre as mudanças feitas no posto. Com a transferência, provavelmente, vai haver superlotação nas outras unidades”.
Adriana contou que a própria comunidade é quem arca com os custos e investimentos da unidade.
“Nós [da comunidade] que pagamos aparelhos de pressão, balança, ventilador, entre outros equipamentos. Você acha que é justa a transferência?”, disse.
De acordo com a secretaria, o local oferece os serviços comuns aos centros de saúde da rede pública, com atendimentos em ginecologia, pediatria, clínica médica e odontologia. Os moradores também contam com acompanhamento de agentes comunitários de saúde.