Em audiência de custódia, o Tribunal de Justiça determinou que o flagrante fosse convertido em prisão preventiva
A mulher de 38 anos que, nesta segunda-feira (21), tentou jogar a filha de três anos de um viaduto, continuará presa enquanto aguarda julgamento. Karina Martins Rios foi detida no mesmo dia do crime e, nesta terça-feira (22), um juiz do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) converteu o flagrante em prisão preventiva.
Na decisão, o magistrado reconheceu que se tratava de “uma medida extrema”, mas ponderou ser a “providência mais indicada para resguardar a integridade das vítimas e o meio capaz de retirá-la do álcool e das drogas”. “A autuada apresenta distúrbios de ordem psíquica, além de provável dependência de álcool e de remédios de uso controlado”, complementou.
Risco à menina
Durante a audiência de custódia, o representante do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pediu a concessão da liberdade provisória, com a imposição de medidas cautelares. A defesa da mulher se manifestou no mesmo sentido, mas o juiz entendeu que ela retornar ao convívio da família, incluindo da filha a quem tentou matar, não é o caminho no momento.
Conforme a assessoria do TJDFT, os autos do inquérito policial foram remetidos ao Tribunal do Júri de Brasília e Karina foi autuada por tentativa de homicídio, como incursa nas penas do artigo 121, parágrafo 2º, inciso II, e §4º, in fine; c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal.
Fonte: TJDFT