'Infelizmente reflete a situação em que vivemos e, apesar de doer, devemos olhar para frente'', declarou Macri durante sua campanha
(foto: Ronaldo Schemidt/AFP)
Buenos Aires, Argentina – A pobreza na Argentina aumentou de 32,0% para 35,4% no primeiro semestre deste ano, o nível mais alto desde o colapso da economia em 2001, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) nesta segunda-feira (30/9).
O presidente Mauricio Macri, em campanha para seguir no cargo nas eleições de 27 de outubro, lamentou o resultado. “Infelizmente reflete a situação em que vivemos e, apesar de doer, devemos olhar para frente”, disse.
“Estão abaixo da linha da pobreza 10.015.728 pessoas”, mais de um terço das pessoas que vivem nos 31 grandes centros urbanos do país analisados pelo Indec, informou o instituto.
O índice de indigência, que mede aqueles em situação de pobreza que não conseguem atender às suas necessidades mínimas de qualquer tipo, aumentou de 6,7% para 7,7% no mesmo período, entre o segundo semestre de 2018 e o primeiro de 2019.