Uma em cada cinco estrelas parecidas ao Sol pode ter um planeta do tamanho da Terra em sua órbita, e a mais próxima poderia estar em sistemas visíveis a olho nu, afirmaram cientistas americanos esta segunda-feira. O estudo se baseia em uma nova análise das descobertas do Observatório Espacial Kepler da Nasa, publicada nas Atas da Academia Nacional da Ciência.
Dez planetas descobertos recentemente têm dimensões similares às da Terra e se situam na zona habitável de suas estrelas, o que quer dizer que orbitam a uma distância que não é nem quente, nem fria demais para a vida, afirmaram a jornalistas cientistas do Observatório Kepler. Há cerca de duas dúzias de planetas no total que podem estar a uma distância apta de seus sóis para que seus oceanos não fervam, nem congelem, explicou Bill Borucki, o principal cientista pesquisador do Kepler.
A missão Kepler não oferece detalhes-chave na busca da vida em outros planetas, como se estes têm atmosfera, oxigênio ou água em estado líquido para permitir a vida como conhecemos. No entanto, astrônomos dizem que as últimas descobertas do Kepler são um marco na busca de vida extraterrestre e que esta tecnologia avançada poderia, no futuro, responder mais perguntas.
“Temos muitas missões a considerar no futuro. Penso que algumas delas, que já estão impulsionando a tecnologia, poderiam ser postas em marcha por nossos filhos ou netos”, disse Borucki.
foto:(De cor rosa, o exoplaneta GJ 504b)