O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou em plenário nesta quarta-feira (22) corte extra em funções comissionadas que deverá gerar economia de R$ 14,6 milhões em dois anos. O valor será somado aos R$ 302 milhões já previstos com redução de gastos, conforme o senador vem anunciando desde o início de seu mandato na presidência, em fevereiro de 2013.
Durante a sua posse, Renan anunciou uma série de medidas para diminuição de custos, como redução de contratações e nomeações. Na ocasião, movimentos anticorrupção cobravam sua desistência de comandar a Casa. Uma petição online contra sua candidatura se espalhou pelas redes sociais e recolheu 1,6 milhão de assinaturas.Segundo Renan, os novos cortes de funções foram definidos pela Mesa Diretora e ocorrerão no Prodasen, órgão de tecnologia da informação da Casa, na Secretaria de Comunicação e na Gráfica do Senado Federal. Só na Secretaria Especial de Editoração e Publicações da gráfica, haverá redução de 29 para 5 a quantidade de unidades com chefia em três turnos.
“Será feito um aproveitamento de funções comissionadas já existentes para a estruturação de áreas necessárias ao novo modelo de gestão imposto pelo planejamento estratégico aprovado pela Mesa Diretora em 2013”, declarou Renan no plenário.
De acordo com o presidente do Senado, os cortes anteriores em funções somavam mais de 500 casos, o equivalente a 25% do total, e geram economia de R$ 26 milhões no biênio 2013-2014.
Nesta segunda, o presidente do Senado determinou a revisão de todas as aposentadorias por invalidez feitas pela Casa. Segundo informou a assessoria de imprensa do senador, também foi determinada a inclusão, no Portal de Transparência da Casa, da razão das aposentadoria, se foi por tempo de serviço, de contribuição ou por invalidez.