Uma parte da obra da Linha 6-Laranja do Metrô desmoronou, na região do Piqueri, zona norte de São Paulo, na manhã desta terça-feira (1°). Nas imagens mostradas pelo helicóptero da Record TV é possível ver que uma parte da construção se rompeu e foi tomada pela água do leito do rio. Não há vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros.
O acidente ocorreu na pista local da marginal Tietê, aproximadamente 500 metros antes da Ponte do Piqueri, no sentido Castello Branco. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que, neste momento, as pistas estão totalmente bloqueadas e os agentes orientam os motoristas no local.
Segundo o posto dos Bombeiros da Casa Verde, há aproximadamente oito viaturas atendendo à ocorrência. A marginal Tietê ficou interditada por cerca de 50 minutos. Ainda há risco de novos desabamentos no local.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou, por meio de nota, que, tão logo tomou conhecimento na manhã desta terça-feira (1º) do incidente no Poço de Ventilação da Linha-6 Laranja do metrô, determinou o isolamento de todo o perímetro e enviou uma equipe para acompanhar a apuração da causa da ocorrência.
“Não há informações sobre vítimas. As causas do acidente serão apuradas, assim como a extensão dos danos à obra e às vias locais”, disse a pasta.
Os funcionários da empresa responsável pela obra começaram a ser dispensados desde às 9h. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há feridos, mas há ambulâncias próximas ao local para prestar eventuais socorros.
No momento do acidente, 50 funcionários estavam no local. Todos conseguiram sair em segurança e, ainda de acordo com os bombeiros, apenas dois tiveram contato com a água.
Segundo o capitão e porta-voz do Corpo de Bombeiros, André Elias, o incidente ocorreu durante uma escavação feita pelo maquinário conhecido como “tatuzão”, que atingiu algum meio de transporte de fluído. Não se sabe, porém, se trata-se do rio ou uma adutora.
A Linha 6-Laranja é uma parceria público-privada (PPP) do governo do Estado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade, da qual a empresa Acciona é a principal sócia, que será a responsável pela operação da linha por 19 anos após a sua conclusão. A Acciona é um conglomerado espanhol considerada uma das três maiores construtoras da Espanha.
Além do Corpo de Bombeiros e CET, equipes da Polícia Científica, perícia, Defesa Civil e Batalhão de Trânsito da Polícia Militar atuam no local.
Fonte: R7