O Secretário do Meio Ambiente, Eduardo Brandão, informou nesta segunda-feira (28) que laudo da Universidade de Brasília (UnB) confirmou que o vazamento de óleo no Lago Paranoá teve origem nas caldeiras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Segundo Brandão, um primeiro teste já havia apontado que o óleo era da caldeira, mas como foi levantada a hipótese de que a mancha tivesse sido causada por resíduos de piche e massa asfáltica, uma nova análise foi solicitada.
“Foram feitos três testes para buscar semelhanças entre os óleos. A conclusão mostra bem claro que o óleo encontrado no lago é muito mais semelhante ao óleo da caldeira do Hran do que próprio asfalto”, disse. “Nossa vistoria feita através de robô mostra exatamente que o início da mancha de óleo na galeria começa no primeiro posto de inspeção, ao lado do Hran.”
Os trabalhos de contenção e limpeza no Paranoá tiveram início no dia seguinte ao surgimento da mancha. Segundo o governo, uma empresa ligada à Petrobras será responsável pelo serviço, que deve ser concluído em novembro. O custo de limpeza do lago está avaliado em R$ 2,5 milhões.
No sábado (26), a Novacap começou a limpar as galerias subterrâneas de águas pluviais que saem do Hran e desembocam no Lago Paranoá.