O Conselho de Segurança da ONU exigiu neste domingo (15) que os milicianos xiitas huthis se retirem das instâncias governamentais, libertem o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi e negociem uma saída para a crise no Iêmen.
A resolução, apresentada pela Grã-Bretanha e Jordânia, foi
Em uma “declaração constitucional” tornada pública a partir do palácio presidencial, ocupado pela milícia em 20 de janeiro, os xiitas também decidiram criar um Conselho Nacional de 551 membros, que substitui o Parlamento dissolvido. De acordo com um pronunciamento feito pela televisão, o conselho presidencial irá administrar os assuntos do país durante um período de transição de até dois anos.
Alguns líderes políticos compareceram ao anúncio. Ex-ministros do Interior e da Defesa também estavam no local, indicando que o pronunciamento tem o aval de outras facções políticas.
O Iêmen vive um limbo político desde que o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi e o governo do premiê Khaled Bahah renunciaram após os houthis tomarem conta do palácio presidencial e confinarem o chefe de Estado em sua residência para se firmar no controle do país.
Os houthis, que passaram a mediar as relações de poder ao tomar a capital Sanaa em setembro, vêm conversando com as principais facções políticas para tentar chegar a um acordo e sair do impasse.
O movimento xiita, apoiado pelo Irã, deu até a próxima quarta-feira para que os grupos políticos acordem uma saída para a crise. Em caso contrário, irá impor sua própria solução.
aprovada pelos 15 integrantes do Conselho.
Dissolução do parlamento
No dia 6 de fevereiro, o grupo xiita iemenita houthi anunciou que dissolveu o Parlamento do país e que uma nova Assembleia interina, que elegerá um conselho presidencial interino de cinco membros, deverá ser formada.