O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo erradicou 70 construções erguidas em áreas públicas sem autorização nas cidades de Taguatinga, Brasília, Guará e Brazlândia. A ação mobilizou 130 servidores de oito órgãos, coordenados pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Agência de Fiscalização (Agefis), de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (20) pela Seops.
De acordo com levantamento realizado por agentes do Comitê, as primeiras construções foram erguidas durante o fim de semana. “As pessoas pensaram que poderiam aproveitar o recesso prolongado para ocupar a área pública. Mas nossas equipes estão sempre atentas e conseguiram por fim ao movimento antes que eles tomassem posse do terreno”, explicou o subsecretário da Seops, Nonato Cavalcante.
A maior parte das obras ilegais foi erradicada na Vila São José, quadra 55, em Brazlândia, em área pública destinada à construção de unidades habitacionais do governo. Ao todo, 41 edificações feitas em madeira e lona foram retiradas do local. Não houve resistência à ação, que resultou ainda na remoção de um quilômetro de cerca.
No Guará, a fiscalização passou pelo setor Asschagas, Conjunto D, próximo a uma empresa de revenda de gás de cozinha, onde três edificações ilegais e 200 metros de cerca foram ao chão. Uma das equipes passou, ainda, pelo assentamento 26 de Setembro, em Taguatinga, onde retirou de área pública cinco edificações e uma fundação de obra nas chácaras 2, 3A, 55, 63 e 87.
BRASÍLIA – No Plano Piloto, a fiscalização promoveu a erradicação de construções irregulares erguidas nas proximidades das quadras e do comércio local. A remoção ocorreu depois de serem esgotadas todas as possibilidades de retirada voluntária e após o trabalho de abordagem das equipes de assistência social do GDF.
Foram encontradas obras ilegais em frente a um hipermercado da Epia Norte, no Parque Burle Marx, na 116 Norte, na 102 Norte, em frente ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e na região da Colina, da UnB. Ao todo, 18 construções acabaram removidas. Foram necessários três caminhões para retirar todo o entulho resultante da ação.
Entre os órgãos presentes nas operações estiveram Seops, Agefis, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Companhia Energética de Brasília (CEB), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Saneamento Ambiental do DF e Coordenadoria das Cidades.