A incerteza do período eleitoral ficou para trás, mas os rumos do investimento na economia brasileira ainda devem levar tempo para mudar.
A expectativa é de melhora no segundo semestre de 2015, mas crescimento mesmo só virá em 2016, segundo analistas e representantes setoriais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Com a confiança em baixa, o empresariado manterá o pé no freio até receber um sinal firme de mudança por parte do governo.
Em 2014, a expectativa é de um tombo de 7,3% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto), mas o resultado deve se manter em terreno negativo também em 2015, prevê o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
“O ano de 2015 ainda será difícil, mas importante é a trajetória, que já deve estar positiva (com taxas negativas, mas em menor intensidade). Já saímos do fundo do poço, mas a velocidade da recuperação vai depender de um conjunto de medidas”, diz Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro do Ibre/FGV, citando como pontos que devem receber atenção do governo o ajuste fiscal e o controle da inflação.
Fonte:exame.com