Grupo investigado teria causado prejuízo de R$ 10 milhões a cofres públicos. Suspeitos fraudavam guias de recolhimento do FGTS, informou polícia.
A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (24) sete mandados de busca e apreensão em uma operação que busca desarticular um grupo suspeito de cometer crimes contra o INSS no Distrito Federal. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 10 milhões, o que geraria um rombo de R$ 37 milhões nas contas da Previdência, calculou a PF. A polícia não tinha informado quem eram os alvos 8h19.
De acordo com a corporação, a suposta organização criminosa era composta por empresários, um servidor público do INSS e um escritório de contabilidade.
Segundo as investigações, eles agiam usando empresas ativas e inativas para enviar Guias de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIPs) com dados falsos sobre supostos prestadores de serviços autônomos.
“Em tais GFIPs eram inseridas, ainda, informações acerca de supostas compensações de valores de créditos tributários devidos ao erário, acarretando o ‘zeramento’ (ausência de tributos a recolher aos cofres públicos)”, informou a PF.
O grupo deve ser indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário, falsidade ideológica e organização criminosa. Se condenados pelas penas máximas, podem pegar até 18 anos de prisão.