Londres — A Disney +, serviço de “streaming” que a Disney prepara, estará disponível nos Estados Unidos a partir de 12 de novembro, com um preço de US$ 6,99 por mês.
A empresa multimídia, que em março concluiu a compra da 21st Century Fox por US$ 71,3 bilhões, deu nesta quinta-feira alguns detalhes do serviço com o qual pretende competir com outros gigantes do entretenimento digital como Netflix ou Amazon em uma conferência para investidores que aconteceu em sua sede de Burbank, na Califórnia (Estados Unidos).
O preço da Disney + nos EUA será menor do que a Netflix, que em janeiro elevou o custo de sua assinatura básica para US$ 8,99 por mês.
Após sua estreia na América do Norte, a Disney + iniciará um processo de expansão pelo mundo que durará cerca de dois anos, ainda sem data exata confirmada, e que passará por diferentes fases de acordo com as zonas.
“A Disney + representa um passo ousado nesta nova e empolgante era para nossa empresa, na qual os usuários terão conexão direta com o incrível conjunto de conteúdo criativo que é a marca registrada da The Walt Disney Company”, disse o presidente e CEO da Disney, Bob Iger.
“Estamos confiantes de que a combinação de nossa narrativa incomparável, marcas amadas, sagas icônicas e tecnologia de ponta farão com que a Disney + se destaque no mercado”, acrescentou.
Este novo serviço incluirá o catálogo da Disney, Pixar, Marvel, “Star Wars” e National Geographic, entre outros.
Um dos destaques foi o anúncio de que todas as temporadas de “Os Simpsons”, a série mais popular da história da animação, estarão disponíveis na Disney + desde o primeiro dia graças à aquisição da 21st Century Fox.
Os filmes do catálogo deste estudo, como “A Noviça Rebelde” (1965) ou “A Princesa Prometida” (1987), também estarão disponíveis neste serviço.
Além disso, a Disney disse que no primeiro ano da Disney + vai estrear mais de 25 séries e 10 novos filmes.
Iger, que é responsável pelo renascimento da empresa, aproveitou a conferência com investidores para anunciar que deixará suas responsabilidades em 2021 na Disney, quando termina a última extensão de seu contrato.
“Sou CEO desde outubro de 2005 e como já disse muitas vezes, há tempo para tudo e 2021 será a hora de eu finalmente sair”, disse ele, anunciando que a Disney já está trabalhando em sua sucessão.