Sem documentação e refrigeração, alimento vinha de GO em picapes. Três foram presos; comprador armazenava produtos na própria casa.
A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu 400 kg de carne irregular em Águas Claras nesta quinta-feira (2) no banco de duas picapes. Segundo a corporação, os alimentos eram trazido por duas pessoas de Goiás e seria revendido em restaurantes e hotéis renomados de Brasília. Os dois distribuidores e o comprador foram presos por comércio clandestino e levados para depor na sede da polícia.
Os alimentos estavam sendo transportados sem refrigeração a bordo de duas picapes. Na casa do comprador, a polícia encontrou mais cerca de 200 kg de carne armazenada – parte dela também irregular. A investigação começou há dois meses, após denúncia anônima.
“Ele guardava na própria residência. Ele tem uma empresa registrada no mesmo endereço residencial e revendia para restaurantes e hotéis. Alguns até renomados”, disse o delegado. O investigador não citou nome da lista de clientes.
O comércio de carne é regulado pela Secretaria de Agricultura. Caso o vendedor não consiga comprovar a origem do alimento, pode levar multa de até R$ 122 mil. O produto também pode ser doado ao zoológico e ONGs de proteção aos animais.
“A carne é imprópria para consumo humano uma vez que não sabemos a procedência dela”, afirmou o diretor de Fiscalização da Secretaria de Agricultura, Fábio Junior Oliveira.